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Operação Mordaça: Delegado orienta vítima a deixar cidade

O delegado Sylvio Rabello, que comandou a Operação Mordaça, desencadeada no dia 29 de novembro em Sousa, município do Sertão paraibano, a 445 quilômetros de João Pessoa, orientou que a vítima do atentado que vem sendo investigado deixe a cidade e até mesmo a região. A orientação, de acordo com o próprio delegado, é para que o servidor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que sofreu uma tentativa de assassinado, preserve a própria vida.

“Nós orientamos a vítima a sair da cidade de Sousa porque, segundo ela, algo estranho estava acontecendo. Ela (a vítima) se diz perseguida e a melhor maneira da gente administrar essa situação é tirá-la de Sousa e da região”, confirmou o delegado Sylvio Rabello em entrevista concedida ao radialista Levi Dantas, do Cidade Notícia da Líder FM, de Sousa.

Rabello afirmou, ainda, que estará encaminhando o inquérito policial sobre o caso ao Poder Judiciário. “Conseguimos identificar algumas contradições que eu estarei relatando ao Poder Judiciário. É quando eu vou dar entrada novamente e vou deixar sob o crivo do juiz de direito bem como do membro do Ministério Público. Mas nós temos a nossa idéia, o nosso pensamento como autoridade policial. Teremos mais novidades”, declarou.

Nessa quinta-feira (7), o juiz José Normando Fernandes, da 1ª Vara da Comarca de Sousa, negou seis pedidos de prisão preventiva e liberou da prisão os seis homens investigados pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato do servidor municipal. Entre os suspeitos soltos estão o marido e o irmão da secretária de Saúde de Sousa, Amanda Silveira.

O crime

Os suspeitos foram presos no dia 29 de novembro através da ‘Operação Mordaça’, executada pelas polícias Civil e Militar, que resultou na prisão de um grupo suspeito de atentado contra um servidor da Saúde de Sousa.

Na investigação, a polícia afirmou que a vítima, que atua Samu, foi espancada em setembro deste ano, 15 dias após denunciar irregularidades relacionadas ao funcionamento do serviço. O servidor ainda disse que os executores do crime tentaram disparar tiros contra ele, mas a arma teria falhado.

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