Moeda: Clima: Marés:
Início Política

Bancada do governo emplaca quatro CPIs na ALPB

Durante 15 dias, período em que a Assembleia Legislativa esteve em recesso para ajustes no plenário, a oposição disse que entraria com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção na administração de Organizações Sociais comandadas pela Cruz Vermelha.

Leia também: Deputados definem comissões na Assembleia Legislativa

Contudo, bastou um cochilo do grupo e a base governista protocolou quatro pedidos de CPIs impedindo que os oposicionistas tivessem a chance de instalar a investigação. Deram entrada pedindo as CPIs da Homofobia, da Indústria dos Pardais e do Feminicídio e isso barra a da Cruz Vermelha, já que apenas três comissões desse tipo podem ser instaladas no Legislativo. O líder da situação, Ricardo Barbosa (PSB), anunciou também o protocolo da CPI das obras inacabadas.

Estela Bezerra e Cida Ramos (PSB) foram as responsáveis por duas CPIs, uma para discutir homofobia e outra para debate feminicídio. Elas negam que as comissões sejam meramente para barrar a que deveria investigar a Cruz Vermelha e dizem lamentar que a oposição não tenha tido agilidade em protocolar a CPI a que se propuseram.

“A oposição demonstrou que não tem a competência de levar a termo o que está colocando. Eu acho que os outros temas não podem ficar à reboque do que ela fez ou deixou de fazer”, disparou Estela.

Já Cida justificou dizendo que a CPI não é a única medida requerida por ela na Assembleia para discutir o feminicídio. “Não surge para barrar a da Cruz Vermelha. Ao que eu tenho conhecimento a oposição não entrou com CPI. Mas eu também entrei com pedido de três frentes parlamentares e com vários requerimentos para debater o feminicídio”, explicou.

CPI da Homofobia

Estela quer discutir a questão da homofobia. Para a deputada existe uma omissão com relação aos homiocídios praticados contra homossexuais e a Casa precisa discutir o tema. “A Paraíba tem um jovem de 24 anos que ficou praplégidco porque foi alvejado depois que um grupo de pessoas considerou que ele era homossexual. Ele teve sua vida salva, mas ficou paraplégico. Tem outra situação de um serial killer que matou cinco homossexuais, esse caso envolve um ex-policial, ele foi expulso, mas nunca foi julgado”, justificou.

CPI do Feminicidio

Cida Ramos também defendeu o debate sobre o tema ao qual ele requereu a instalação de uma CPI. “É necessário uma discussão aprofundada. Mulheres estão sendo mortas diariamente, estamos estabelecendo uma relação de ódio na sociedade. A CPI está dentro do meu papel, que é discutir a questão de gênero”, falou.

publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.