O policial militar Edvaldo Soares da Silva, acusado de ser mentor do assassinato de Rebeca Cristina, ocorrido em julho de 2011, será levado a júri popular, conforme decisão do juiz Marcos William entregue nessa segunda-feira (19) a cartório. A informação foi confirmada ao Portal Correio pelo próprio magistrado. Comente no fim da matéria.
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Segundo o juiz, a decisão acontece após conclusão de coleta de testemunhos de acusação e defesa e análise de todas as provas apresentadas no inquérito policial, que foi encerrado em setembro do ano passado. O réu, que era padrasto da vítima, está preso desde julho do mesmo ano.
Investigações da Polícia Civil mostraram que Edvaldo Soares teria planejado o estupro e assassinato de Rebeca porque a adolescente teria descoberto um caso extraconjugal dele. O policial temia que a vítima contasse à mãe sobre a traição. Além disso, foi identificado ao longo do inquérito que o réu tinha histórico voltado para a prática de crimes sexuais, tendo sido alvo de sindicância e apurações policiais.
Apesar da decisão do juiz Marcos William, a defesa ainda pode recorrer. Caso isso aconteça, a Justiça analisará o caso em segunda instância. Se não houver apelação, a data para julgamento de Edvaldo Soares pode ser definida em reunião ordinária marcada para ocorrer em setembro.
Rebeca Cristina tinha 15 anos quando foi estuprada e morta, em João Pessoa. O corpo dela foi encontrado em um matagal na Praia de Jacarapé, Zona Sul da cidade. Ela foi raptada por seus assassinos enquanto caminhava para o Colégio da Polícia Militar, no bairro de Mangabeira VII, onde estudava. O crime aconteceu no dia 11 de julho de 2011.
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