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Após denúncias, Pag Fácil explica fechamento de franquias

Após uma denúncia feita na manhã desta quarta-feira (31) por 24 franqueados de agências do Pag Fácil que foram fechadas em João Pessoa, a assessoria de comunicação da empresa procurou o Portal Correio e explicou os motivos para o encerramento dos serviços.

Conforme nota, a Pag Fácil disse que “decidiu encerrar a operação de alguns pontos de atendimento em João Pessoa e região como parte de um processo de reestruturação de sua rede de atendimento”.

A empresa também informou que a decisão de quais pontos foram encerrados obedeceu critérios de “viabilidade operacional e comercial dos pontos”.

Ainda segundo a nota, o processo de encerramento estaria sendo tratado, caso a caso, com os parceiros que tiveram os pontos encerrados.

Denúncia

Nesta quarta, o grupo de franqueados procurou a Central de Flagrantes da Polícia Civil para denunciar que os serviços de suas agências teriam sido suspensos integralmente e sem aviso prévio. A denúncia foi registrada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).

Na última segunda-feira (29), a rede Pag Fácil divulgou uma nota em que diz que alguns serviços vinculados ao Banco do Brasil de 24 agências de várias cidades paraibanas seriam suspensos. Porém, de acordo com franqueados que registraram a queixa, após uma auditoria de rotina, todos os serviços disponibilizados foram suspensos sem qualquer comunicado, causando quebra de contrato por parte da empresa.

“Disseram que teria uma auditoria normal, para todo mundo. Chegaram, recolheram todo o dinheiro do caixa e do cofre, até aí tudo bem. Disseram que o sistema iria voltar normalmente, porque para realizar esse processo, é necessário bloquear o sistema. Mas não voltou. Ligamos para saber e não nos deram nenhuma informação. Quebraram o contrato e fecharam nossa franquia”, disse o empresário Erick Araújo.

O empresário ainda confirmou que a Pag Fácil sugeriu uma quebra de contrato no valor de R$ 6 mil. “Teve gente que pagou R$ 50 mil, R$ 70 mil e ligaram para mim do setor jurídico me oferecendo R$ 6 mil para quebrar o contrato. Isso não paga nem a multa dos meus dois funcionários. Não quero anda de ninguém, queremos apenas um esclarecimento”, lamentou.

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