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Pai faz sócio-torcedor do clube para filha que vai nascer

Ana Clara ainda não nasceu, mas já é torcedora de um time. Se não conscientemente, pelo menos oficialmente. A bebê, de sete meses, que ainda é gestada no ventre da sua mãe, Giovanna Moura, já faz parte do quadro de associados do Botafogo da Paraíba. O pai Diego Rolim, torcedor fanático do clube e que faz neste ano 20 anos de frequência nas arquibancadas do Almeidão, aderiu nesta terça-feira (6) ao plano de sócio-torcedor “Belinho” do clube, voltado para crianças. Na carteirinha, um fato inusitado. A foto do primeiro documento da história da menina é a sua imagem do exame de ultrassom da mãe.

Giovanna foi pega de surpresa. Segundo a nutricionista, o pai havia dito que iria fazer o sócio-torcedor para a filha depois do nascimento dela. Sem conter a ansiedade, Diego Rolim foi à loja do clube, aderiu ao plano e depois contou a esposa, que adorou a surpresa.

“Ele já tinha comentando que iria fazer quando ela nascesse. Só que ele foi me pegar no trabalho hoje (terça) e me disse que já havia feito. Eu achei lindo. Emocionante. Também sou torcedora do Botafogo-PB, mas não sou tão fanática quanto ele. Já peguei várias fases do clube. Algumas boas, outras ruins. E passei a gostar muito do clube. É claro que ela quando crescer vai ter o direito de ir com a gente para os jogos ou não. Mas eu acho muito importante essa união familiar em todos os sentidos e no futebol não é diferente”, comentou a mãe.

O pai, mais do que um torcedor louco pelo seu clube de coração, é um militante do futebol paraibano. Empunha sempre, literalmente, a bandeira do clube e defende o futebol local com unhas e dentes. Torcedor apenas do Botafogo-PB, Rolim diz que o esporte tem muito a ensinar lições importantes para a vida.

“Eu cresci com meus tios me levando para o Almeidão para ver o time da cidade, que é o Botafogo-PB. Lembro muito daquele campo cheio com a torcida do Botafogo-PB. Então fica aquele vínculo, aquele afeto. É isso que quero passar para ela. Que ela tente torcer para o Belo, que é o time da cidade. Eu quero que ela aprenda a ganhar e perder. Quero passar isso de formação para ela”, explicou.

E se ela não torcer para o Belo? Sobre esse tema, com bom humor, o jornalista, pai de Ana Clara, fala que não dá para negar que vai ser um momento difícil. “Ela vai crescer nesse ambiente. Se ela não for (botafoguense), é claro que vai rolar aquele desapontamento. Mas vou fazer minha parte de levar ela comigo no estádio desde pequena, assim como eu cresci na arquibancada”, finalizou.

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