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Pandemia faz 95% das empresas da Paraíba perderem faturamento

O Programa Paraibano da Qualidade (PPQ) e o Comitê Permanente do Setor Produtivo do Estado da Paraíba realizaram uma pesquisa em 180 empresas paraibanas, de 15 a 24 de junho deste ano, em 12 municípios, para avaliar os impactos da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, nos empreendimentos. O levantamento apontou, dentre outros fatores, que 95% dos estabelecimentos apresentaram perda no faturamento, que chegou a 100% de prejuízo em 25% dos casos.

Os dados mostram que 63,1% das empresas estão trabalhando com as atividades reduzidas, 27,4% estão fechadas e somente 9,5% estão em pleno funcionamento. Indicam, ainda, que 29% das empresas tiveram redução de até 75% do faturamento e 23% registraram diminuição maior que 75%. Em apenas 1% o faturamento se manteve constante e em 4% houve aumento.

Sobre as ações do Governo da Paraíba e das prefeituras, observou-se que 75% dos empresários estão insatisfeitos ou extremamente descontentes em relação às medidas adotadas pelo Estado, enquanto que 71,1% sentem o mesmo quando citam as ações das prefeituras.

Os números revelam que 83,8% das empresas aderiram às medidas provisórias de suspensão ou redução de jornada, oferecidas pelo Governo Federal. Além disso, 55,9% afirmaram não possuir caixa suficiente para manter o pagamento do salário após o fim do período do benefício. A pesquisa indica que 51,7% das organizações buscaram crédito, porém até o momento não conseguiram ou aguardam análise, 11,1% obtiveram sucesso e 37,2% não buscaram nenhum tipo de auxílio desse tipo. Por fim, observou-se que 56,1% das empresas recorreram à demissão de seus funcionários.

Para o presidente do PPQ, Josuel Gomes da Silva, o levantamento comprova que os empresários precisam urgentemente de ajuda e devem ser mais ouvidos nas negociações com os governos. “Eles querem encontrar meios práticos de fazer com que saúde e economia caminhem juntas. Os empresários não desejam uma ou outra, querem sugerir as formas de ter as duas garantidas, com segurança para a população”, complementou.

A pesquisa foi realizada com 180 empresas das cidades de Bayeux, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira, Itapororoca, João Pessoa, Mataraca, Pedras de Fogo, Pombal, Santa Rita e Sousa, sendo a maioria da Capital.

Atualmente, o Comitê Permanente do Setor Produtivo do Estado possui cerca de 40 entidades envolvidas, sendo elas a ABLP – Associação de Buggys do Litoral Paraibano; ABAV PB –  Assoc. Bras. das Agências de Viagens; ABIH PB – Assoc. Bras. da Ind. Hoteleira da PB; Abrasel PB – Assoc. Brasileira de Bares e Restaurantes; Abrasel Regional Agreste de Campina Grande; ACPJ – Assoc. dos Catamarãs; ASCOM PB; Assoc. Com. de Campina Grande; Assoc. Embaixada de Negócios da PB; Assoc. Fórum das Mulheres de Negócios da PB; Assoc. Industriais de Panificação PB; Associação da Qualidade PPQ; CDL-JP; Conselho Regional de Educação Física – CREF10/PB; Convention Bureau Campina Grande; Convention Bureau de João Pessoa PB; Cooperbuggy – Coop. dos Prof. Turismo e lazer PB; CORECON/PB; CRA PB; Empresas de Serviços de Beleza da Paraíba; Femicro-PB; SADEPE-PB – Sindicato Das Academias e Demais Empresas de Pratica Esportiva da Paraíba; SESCON – PB Sind. das Empresas de Serviços Contábeis da PB; Sincodiv-PB – Sind. Dos Concessionários e Distribuidores de Veículos da PB; Sind. da Ind. de Panificação e Confeitaria da PB; Sind. Empr. de Hosp. e Alim. Campina Grande; Sindacucar – Sind. das Indústrias de Fabricação de Açúcar PB, Sindalcool; Sindetranstur PB – Sind. das Empresas de Transporte Turístico da PB; Sindicato das Empresas CFC A e B no Estado da Paraíba (autoescolas); Sindicato de Farmácias da PB; Sindipetro PB; SINDPLAST PB; Sindicato das Empresas de Segurança Privada PB; Sinduscon JP; Sinduscon PB; SINRECOM – Sind. Representantes Comerciais PB; SPTP – Soc. Paraibana de Tisiologia e Pneumologia; e SUCESU – Associação de Usuários de Tecnologia da Paraíba.

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