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SES não espera ‘incremento significativo de óbitos’ com variante Delta, mas alerta para cuidados

Casos foram confirmados em 12 municípios. O primeiro foi Campina Grande, onde vítima percebeu sintomas em 15 de julho
Coronavírus | Foto: Pixabay

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nessa terça-feira (31), a circulação da variante Delta (B.1.617.2) em território paraibano. A afirmação veio após o sequenciamento genético de amostras, dentro da rotina de enfrentamento da pandemia e monitoramento da doença no estado.

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De acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da SES, nos dias 16 e 21 de agosto, 188 amostras selecionadas foram utilizadas no Kit Rt-qPCR in House, pelo Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB). Este processo auxilia na triagem local das amostras. Destas, 87 foram sugestivas para a variante Delta e seguiram para sequenciamento e confirmação na Fiocruz/Rio de Janeiro.

Das amostras sequenciadas, 22 foram identificadas para a variante Delta e mais três mutações desta variante, que são Ay4 e AY12. Os casos foram confirmados em 12 municípios: Alagoa Nova (03), Barra de Santana (02), Cabedelo (01), Campina Grande (09), Cruz do Espírito Santo (01), João Pessoa (02), Lagoa Seca (01), Massaranduba (01), Matinhas (01), Queimadas (02), Salgado de São Felix (01) e Taperoá (01).

A data de sintomas do primeiro caso Delta confirmado é do dia 15 de julho, em Campina Grande. Entre os casos da nova variante, três foram em idosos com esquema vacinal completo. A faixa etária de 30 a 49 anos representam 32% (oito casos) das 25 amostras sequenciadas.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, afirma que a SES acompanhará as investigações dos casos junto aos Municípios, qualificando essas informações e emitindo novas notas, além de atualizar os dados a partir de novos resultados de sequenciamentos recebidos. Ele reforça que não acredita que haverá um incremento significativo dos casos, a exemplo do estado vizinho Pernambuco, que confirmou a variante já há alguns meses.

“Não estamos observando um aumento substancial no número de hospitalização e óbitos devido a variante em outros lugares. É sim esperado um aumento no número de casos. Esse mês de setembro será um mês teste. Já se observa em muitos municípios um RT acima de 1. Mais do que nunca é importante evitar aglomerações e manter o uso da máscara, lavagem das mãos e monitoramento dos casos. Reforçamos junto aos gestores municipais que também é necessário a busca ativa daqueles que não tomaram a segunda dose, não concluindo o esquema vacinal”, completa.

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