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Paraíba demitiu mais do que contratou em março, diz Caged

Empresas demitiram mais do que contrataram na Paraíba no mês de março. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que houve 8.175 desligamentos, enquanto o número de admissões foi 7.673. Os números representam um saldo negativo de 919 vagas, o que corresponde a queda de 0,23%.

No acumulado anual, o estado tem 25.758 contrações e 29.370 demissões, uma queda de 2,10%. Nos últimos 12 meses, a Paraíba gerou 105.759 empregos formais e demitiu 104.622 trabalhadores, com uma variação levemente positiva de 0,69%.

O Caged leva em consideração números registrados em João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Cabedelo, Cajazeiras, Esperança, Guarabira, Mamanguape, Monteiro, Patos, Pombal, Queimadas, Santa Rita, São Bento, Sapé, Solânea e Sousa.

João Pessoa e Campina Grande foram os municípios com maior número de admissões e também de demissões. Em ambas, houve mais desligamentos do que contratações.

Dados nacionais

O saldo negativo é geral em todo o país. Foram fechadas 43.196 vagas de emprego, consequência de 1.261.177 admissões e 1.304.373 desligamentos.

“O resultado, no entanto, não altera a tendência de retomada gradual da economia, já que no acumulado do ano (janeiro a março) houve saldo positivo de 179.543 vagas. O resultado negativo deste mês tem relação direta ao observado em fevereiro, quando houve saldo positivo de 173.139 vagas, acima das expectativas. Os setores que normalmente admitiam nesta época do ano anteciparam as contratações para fevereiro, e aqueles que demitiam concentraram as demissões em março. O fato provocou tendências opostas entre os meses”, amenizou o Ministério da Economia.

No acumulado do bimestre (fevereiro e março), o saldo de 129.943 empregos é superior ao verificado em 2018, quando foram geradas 117.339 vagas formais. Também houve crescimento nos últimos 12 meses, com a criação de 472.117 postos de trabalho, um aumento de 1,24% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Em março, houve perda acentuada de vagas no comércio (-28.803), seguido da agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781), indústria de transformação (-3.080) e serviços industriais de utilidade pública (-662). Três setores tiveram resultado positivo em março: serviços, administração pública e extrativa mineral. Em serviços, foram criados 4.572 empregos, impulsionados pelo subsetor de ensino, que abriu 11,7 mil vagas, e pelo de transporte e comunicações, que gerou 7,1 mil novos postos. A administração pública teve o segundo melhor resultado para o mês, com a geração de 1.575 vagas, acompanhada pela extrativista mineral, que abriu 528 vagas.

Desempenho regional

O emprego foi positivo em oito estados: Minas Gerais (5.163 postos); Goiás (2.712); Bahia (2.569); Rio Grande do Sul (2.439); Mato Grosso do Sul (526); Amazonas (157); Roraima (76) e Amapá (48). Os maiores saldos negativos foram registrados em Alagoas (-9.636 postos); São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986); Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).

Entre as regiões, a maior queda ocorreu no Nordeste, com o fechamento de 23.728 vagas de emprego formal. No Sudeste, foram encerrados 10.673 postos; no Norte, 5.341; no Sul, 1.748; e no Centro-Oeste, 1.706.

Mudança trabalhista

Pela modalidade de trabalho intermitente foram gerados 6.041 empregos, envolvendo 2.216 estabelecimentos e 1.720 empresas contratantes. Esse resultado representa um aumento de 2.842 mil empregos (88%) na comparação com março de 2018, quando o saldo foi de 3.199 mil empregos intermitentes.  Foram registradas ainda 7.085 admissões em regime de tempo parcial e 4.956 desligamentos, gerando um saldo positivo de 2.129 postos de trabalho. Ocorreram 18.777 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado.

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