Com 14.223 admissões e 15.207 demissões, a Paraíba teve saldo negativo de 984 postos de trabalho em janeiro de 2022. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (10) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com os dados divulgados, a maior geração de emprego no estado durante o período ocorreu no setor de serviços (1.350 postos a mais), seguido por construção (355). A Paraíba perdeu postos de trabalho nos segmentos de indústria geral (-1.577); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-562); e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-550).
No acumulado dos últimos 12 meses, de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, a Paraíba ganhou 32.656 postos de trabalho, resultado de 176.710 admissões e 144.054 demissões.
Conforme apurou o R7, o Brasil abriu 155.178 vagas formais de trabalho em janeiro, segundo o Caged. Ao todo, no primeiro mês de 2022, o país registrou 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões.
Segundo especialistas, a velocidade com que se cria empregos no país ainda é baixa. O resultado ficou bem atrás do de janeiro de 2021, quando foram abertas 254,3 mil empregos com carteira assinada.
Quatro dos cinco setores da economia criaram vagas no início deste ano: serviços (102 mil), indústria (51 mil), construção (36 mil) e agropecuária (25 mil). A exceção foi o comércio, com menos 60 mil postos formais
Em coletiva de imprensa de apresentação dos dados, o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, afirmou que o país criará neste ano entre 1,5 milhão e 2 milhões de empregos, “ao contrário das previsões pessimistas dos especialistas”.