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Paraíba ‘reclama’ de falta de voos diretos para outros estados

As restrições de voos diretos partindo do Aeroporto Internacional de Bayeux, Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa, para outros estados do país são vistas negativamente pelos passageiros paraibanos. De acordo com a Infraero, o aeroporto possui 25 voos diretos atualmente, partindo para os seguintes destinos: Recife, Belo Horizonte, Campinas, Guarulhos, São Paulo, Rio de Janeiro e Maceió, mas acrescentou que tudo depende das empresas aéreas.

Quem quiser ir para qualquer outro lugar do país diferente desses, saindo do Aeroporto Castro Pinto, provavelmente terá que pegar um voo contendo conexão ou escala.

É o caso da editora-chefe do Portal Correio, Nice Almeida, que viajou a Brasília nesta quinta-feira (23), no Distrito Federal, a convite da Fundação Banco do Brasil, para fazer a cobertura jornalística da 9ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Porém, ao invés de ir direto para o destino desejado, ela precisou passar pelo Aeroporto de Guarulhos, onde esperou mais de uma hora para finalmente chegar ao seu destino final. A jornalista gastou mais de 6 horas de viagem ao todo, quando deveria gastar apenas 2 horas caso estivesse disponível voo direto partindo do Castro Pinto.

Com as 6 horas desnecessárias que Nice teve que enfrentar, é possível chegar a destinos internacionais, se a Capital tivesse voos diretos para eles, como Buenos Aires, capital da Argentina, onde se gastaria, aproximadamente, apenas 5 horas e 20 minutos; Santiago, no Chile, gastaria cerca de 6 horas e 20 minutos; além de destinos localizados em outros continentes, como Lisboa, em Portugal, onde ela gastaria poucos minutos a mais que o voo que vai utilizar tendo Brasília como fim da rota.

O Portal Correio foi buscar e achou voos diretos para o destino de Nice, mas constatou que os preços são exorbitantes caso deixe para efetuar a compra perto do dia do embarque. A Fundação Banco do Brasil informou que procurou voos diretos para a jornalista, mas não achou, e a Infraero acrescentou que tudo depende das empresas aéreas, que escolhem quando os voos saem e seus possíveis destinos.

Turismo

A restrição dos voos assusta o Turismo do estado. Ao Portal Correio, Ruth Avelino, presidente da PBTur, afirmou que há uma luta para melhorar a situação. “A gente tem um trabalho muito duro para a melhoria da malha aérea na Paraíba. Temos uma carência para o mercado nacional; há uma luta constante, mas não é fácil, pois somos um destino ‘pequeno’, em todos os aspectos. É preciso uma sensibilidade das empresas aéreas com a gente, e é isso que estamos em busca”, disse.

Voo para Argentina

Em junho deste ano, o governador Ricardo Coutinho lançou o voo inaugural entre Buenos Aires e João Pessoa, que teve início no dia 1º de julho. O evento de lançamento do voo ocorreu na Embaixada do Brasil na Argentina.

No dia 1º de julho aconteceu o ‘batismo’ da aeronave que pousou com os primeiros turistas argentinos. O voo saiu de Buenos Aires às 12h35, com chegada à capital paraibana às 17h35. O retorno à Argentina com passageiros paraibanos fez uma escala em Maceió (Aeroporto Zumbi dos Palmares), confirmando, mais uma vez, a restrição de voos diretos saindo do Castro Pinto.

Conexão x Escala

Nos voos com conexão, o passageiro deve desembarcar da aeronave em outra cidade e embarcar em outro avião rumo à cidade destino. É possível ainda, embora mais raro, que haja mais de uma conexão.

Os voos com escala são aqueles em que o avião aterrissa em uma ou mais cidades antes do destino final, para desembarque e embarque de outros passageiros. Porém, não é preciso deixar a aeronave. Neste caso, não é necessário a troca do avião, apenas o tempo de viagem se torna maior que o voo direto por conta dos procedimentos de aterrissagem, embarques e desembarques.

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