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Paraíba registra 45 mil casos prováveis de dengue, zika e chikungunya nos primeiros oito meses de 2022

Estado registrou cinco mortes por dengue e 11 por chikungunya, segundo boletim epidemiológico nº 9, divulgado nesta quarta (31)
Dengue, Aedes aegypti
Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quarta-feira (31), que a Paraíba já registrou 45.001 casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em 2022. Cento e cinquenta e seis municípios apresentaram índice de incidência superior a 300, o que representa risco de epidemia e surto para certos locais. Os dados foram apresentados no Boletim Epidemiológico nº 09 das arboviroses.

Do total de 45.001 casos prováveis de arboviroses, 26.267 foram registrados para dengue, o que equivale a 58% das notificações, 17.754 foram referentes à chikungunya (40%) e 980 para zika (2%). Dentre os 223 municípios do estado, sete não têm registro de casos prováveis, sendo eles: Capim, Coxixola, Desterro, Nazarezinho, Poço Dantas, Santa Inês e Vieirópolis.

De acordo com o boletim epidemiológico, no mês de agosto houve aumento de 3.403 casos em comparação com o boletim anterior. O levantamento também aponta uma discreta queda de 73 casos prováveis de zika.

Óbitos

A Paraíba registrou cinco mortes por dengue nos municípios de Bananeiras, Patos, Santa Rita, Santa Luzia e Serra Branca e 11 mortes por chikungunya nos municípios de Araçagi, Campina Grande (04), João Pessoa, Pombal, Queimadas, Santa Luzia, Serra da Raiz e Vista Serrana.

Há, ainda, 12 óbitos sob investigação nos municípios de Campina Grande, Guarabira, João Pessoa, Manaíra, Nova Olinda, Picuí, Santa Rita, São José da Lagoa Tapada, Serra Branca e Sousa.

Diagnóstico e tratamento

De acordo com a técnica em arboviroses da SES, Carla Jaciara, foram identificados 235 casos confirmados de dengue com sorotipo 2 (DENV-2), distribuídos em 49 municípios, e 60 casos confirmados com DENV-1, distribuídos em 17 municípios. Ela alerta a população para que procure um serviço de saúde quando apresentar qualquer sintoma suspeito de arbovirose, para que seja realizada o RTPCR (exame que aponta qual sorotipo está circulando na Paraíba) e para que o tratamento seja feito de forma efetiva.

Carla Jaciara lembrou ainda que os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente.

“É importante que a população sempre tenha cuidado e atenção de forma diária em suas residências. Lembrando que as ações são realizadas na forma de prevenção, ou seja, nós não temos vacina. Então a prevenção é o ponto que a gente sempre fala junto aos municípios para que fiquem atentos à limpeza de forma diária em suas residências e eliminação dos focos que o mosquito venha a se proliferar.

A SES segue implementando ações junto aos municípios e às Gerências Regionais de Saúde, com monitoramento e assessoramento, realizando visitas técnicas e reuniões presenciais ou por webconferência. A sala de situação continua ativa e divulgando diariamente informações sobre as arborviroses.

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Saúde
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