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Paraíba terá estações climatológicas que vão monitorar aquecimento e ajudar produção rural

Equipamentos foram adquiridos por meio de convênio do Governo do Estado com o Banco Mundial. Investimento é de R$ 7,5 milhões
Rede de monitoramento do clima urbano é instalada na Paraíba (Foto: Divulgação)

A Paraíba ganhará a primeira rede de monitoramento de clima urbano do Brasil. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), 73 estações climatológicas vão monitorar o aquecimento nos municípios paraibanos mais populosos. Os equipamentos foram adquiridos por meio de convênio do Governo do Estado com o Banco Mundial. As instalações fazem parte do Projeto de Segurança Hídrica e o investimento foi de R$ 7,5 milhões.

Estações climatológicas são instrumentos científicos que mede variações de temperatura, umidade do ar, vento, radiação solar, precipitação, pressão barométrica, umidade e temperatura do solo. De acordo com o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno Teodósio, as instalações da Paraíba estarão entre as mais modernas do mundo.

Empaer em Alagoinha recebeu uma das 73 estações (Foto: Divulgação)

Nós formaremos uma rede de estudos do aquecimento urbano pioneira em todo o país. Com os dados desses equipamentos, nós teremos o perfil local de todas as variáveis do clima e poderemos estudar como ele se comporta. As informações também nos permitirá fazer comparativos de como estava o clima no passado e como ele está no presente”, explica Alexandre Magno.

Os dados gerados pelas estações climatológicas ficarão disponíveis no site da Aesa.

Pesquisas de melhoramento genético

A unidade da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) em Alagoinha recebeu uma das 73 estações climáticas. Segundo a estatal, a tecnologia vai colaborar com as pesquisas de melhoramento genético.

De acordo com o gerente da estação, Rubens da Costa, os dados devem ajudar pesquisadores, empresários e produtores rurais a projetar suas ações com maior confiabilidade, tendo em vista que as atividades de produção no campo precisam de orientação para evitar prejuízos. Ele explica que a captação eletrônica da posição do vento e da previsão de chuvas orientarão o melhor período para investimentos agrícolas. 

Paraíba investiu R$ 7,5 milhões nas estações (Foto: Divulgação)
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