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Paraibano nota mil na reda??o do Enem fala sobre rotina e sonha em ser m?dico

O estudante paraibano Lucas Marinho de Menezes, de 17 anos, foi um dos poucos que conseguiu tirar mil, a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2015. Lucas é natural de Campina Grande e contou um pouco da rotina de estudos e do curso de Medicina, que pretende seguir se conseguir uma vaga através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

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Abaixo, confira uma entrevista com o jovem paraibano que sonha em ser médico e já conquistou o segundo lugar geral de classificação na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Portal Correio (PC) – Qual o sentimento de ter conseguido a nota máxima na redação do Enem?

Lucas Marinho (LM) – É surpreendente. Ninguém espera tirar mil na redação. Mas, o resultado não vem de uma hora para outra; ele é fruto da prática e argumentação que eu desenvolvo desde o início no ensino médio. A redação faz parte do meu cotidiano.

PC – Além da redação, como foi sua nota nas outras competências do Enem? Dá para concorrer ao curso dos seus sonhos?

LM – Em geral, foi uma nota muito boa. Tenho chances de conseguir o curso de Medicina, que é a carreira que quero seguir. Fiz a inscrição no Sisu para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRF), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Estou esperando chegar o resultado, mas pela nota de corte eu tenho chances.

PC – Você já havia conseguido notas boas ou resultados parecidos em outras tentativas no Enem?

LM – É a terceira vez que eu faço o Enem. No meu primeiro ano consegui passar em Direito na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e tinha conseguido 980 pontos na redação. No segundo ano de Enem, fiquei em primeiro em Direito na UEPB e ainda consegui a 2ª posição na classificação geral, também na UEPB.

PC – Com todos esses bons resultados, como é a sua rotina de estudos?

LM – Eu estudava pela manhã, das 7h às 12h30. Vinha para casa, almoçava, e iniciava os estudos em casa por volta das 14h. Parava para lanchar e seguia estudando até as 22h, quando parava novamente, era para dormir. Essa era minha rotina diária, que também incluía aulas no período da tarde, na escola, duas vezes por semana.

PC – Com toda essa rotina, restava algum tempo para diversão ou você abria mão de sair de casa?

LM – Não. Nunca deixei de fazer o que gostava. Sempre consegui aliar os estudos com o tempo para sair com os amigos, ir a casa de parentes ou ir à missa. Sempre fiz o que gosto.

PC – O que você espera para o futuro?

LM – Eu espero que tudo o que eu acredite agora seja concretizado, tanto no profissional como na ética pessoal, no conhecimento. Espero ser realizado na profissão que escolhi e que minha família, que sempre me apoiou e foi meu alicerce nos momentos dos estudos, sinta ainda mais orgulho de mim.

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