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Parceiro ideal

Quem está no cargo quer adiar o debate, porque sinaliza que seu tempo está chegando ao fim, e isso reduz seu poder. Para quem está fora interessa justamente o contrário. Por isso, embora não sejam poucos os que dizem que 2017 deve ser um ano de “trabalho” e que a política eleitoral deve ficar para 2018, já temos cinco nomes na lista de prováveis candidatos a sucessor de Ricardo Coutinho.

A vice-governadora Lígica Feliciano (PDT) e o presidente da Assembleia, Gervásio Maia (PSB) pelo campo governista; o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e Cássio Cunha Lima (PSDB), pelo oposicionista. Tem ainda o senador Raimundo Lira (PMDB), que deseja a reeleição, admite uma 2ª opção, mas dependerá da decisão do seu partido.

Não foi por esquecimento que não inclui o nome do presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, o mais votado da história da Paraíba para o governo (80,72% dos votos na reeleição, em 1998).

Como sempre é citado, perguntei a Maranhão se ele quer ser candidato a um 4° mandato de governador da Paraíba. A resposta foi direta: “Eu não pretendo ser candidato e nem preciso ser candidato. Tenho mais seis anos de mandato no Senado. Mas, como filiado do PMDB, não posso me recusar se for convocado”.

Não há jogo na resposta de Maranhão. Ele lembra que em 2014 era candidato a deputado federal até que Veneziano Vital do Rêgo desistiu de disputar o governo, deixando o partido sem chapa majoritária, pois o aliado, o PT, correu para Ricardo Coutinho levando o candidato a senador, Lucélio Cartaxo.

Vital do Rêgo assumiu a candidatura a governador, pois não corria o risco de ficar sem mandato, uma vez que tinha mais quatro anos no Senado. E Maranhão aceitou o desafio de disputar a vaga de senador, e até transferiu para Veneziano apoios que tinha para deputado federal. “O compromisso com o partido vem em primeiro lugar”, ensina, admitindo que não tinha certeza se, numa eleição polarizada como a de 2014, conseguiria vencer os candidatos dos favoritos para governador – Ricardo e Cássio Cunha Lima.

Maranhão é o único político da Paraíba que não precisa disputar em 2018. E ainda é articulador experiente, é conhecido e chama pelo nome lideranças de todo o Estado, transfere votos… Por isso o PMDB não abre mão de seu comando. Por isso virou parceiro cobiçado.

TORPEDO

“O que nos tranquiliza é que aqui existe um corpo técnico bastante qualificado, um corpo de conselheiros titulares, substitutos e de procuradores que formam um conjunto harmônico, o que faz com que o trabalho seja facilitado.”

Do conselheiro André Carlo Torres Pontes, sobre seus desafios na Presidência do TCE-PB.

Planos

Gervásio Maia procura área para estacionamento, que possa atender deputados e servidores da ALPB. A ideia é desocupar o térreo da Casa e investir no plenário, oferecendo condições para que o povo acompanhe sessões.

Gesto

O senador José Maranhão disse que apoiará o nome do paraibano Raimundo Lira para sucedê-lo na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, que cabe a maior bancada na Casa, a do PMDB.

Aumento

Tovar Correia Lima (PSDB) criticou o reajuste de 6,67% autorizado por Ricardo Coutinho para o transporte intermunicipal. “Mais uma vez tudo foi feito na surdina, por baixo dos panos, e a população nem foi ouvida”, lamentou.

Cargo para PTB

Mais um parente no governo. Está no Diário oficial: Maria Suely Alves de Oliveira Santiago, mãe do deputado Wilson Filho, será secretaria de Representação Institucional, a pasta que fica em Brasília, onde ela mora.

ZIGUE-ZAGUE

A semana começa quente. Vazaram depoimentos de Marcelo Odebrecht, nos quais revela acerto de R$ 35 milhões para a campanha de Dilma em 2014.

Esse dinheiro teria sido usado para garantir apoio de partidos e tempo de propaganda eleitoral para a petista. Pros, PCdoB, PRB, PDT e PP foram citados.

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