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Pau a pau

Se o espírito não nos enganar, domingo assistiremos ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba divulgando um resultado final de uma eleição extremamente disputada entre o governador e candidato à reeleição Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima, os contendores do segundo turno.

Essa é a sensação a que observadores, analistas e políticos chegam nesta sexta-feira, a dois dias do pleito. É uma sentença quase unânime. Até os mais empolgados, dos dois lados, expressam, involuntariamente, certo temor em exagerar nas projeções positivas, escondendo receio das surpresas na manga do adversário.

Cássio ganhou o primeiro turno e entrou no segundo na frente. Essa condição de vantagem lhe blindou e impediu que sofresse grandes perdas. Salvo exceções de pequeno impacto, ele mantém preservada, sem defecções, a base política que lhe proporcionou vitória beirando os 30 mil votos de diferença.

Ricardo chegou ao dia 5 de outubro numa onda ascendente, o que lhe deu combustível para ganhar parte da expectativa de poder que, no primeiro turno, estava quase completamente no arraial do adversário. Favoreceu na conquista da adesão de importantes lideranças do PMDB.

Já o reforço do senador Cícero Lucena no segundo turno alimenta a expectativa de redução da maioria de 76 mil votos de Ricardo em João Pessoa. Cássio redobrou atenção em Campina Grande, que não deu a margem esperada, e nos municípios pólos a eleição tem merecido mais envolvimento dos aliados pelas fortes peculiaridades e rivalidades locais.

Em suma: o jogo apresenta-se equilibrado apesar de Ricardo pilotar poderosa máquina e ainda ter o substancial engajamento do prefeito Luciano Cartaxo na Capital. Mesmo enfrentando esse aparato, Cássio obteve a dianteira do primeiro turno. E mesmo desacreditado, Ricardo chegou colado. Os dois travam um duelo de detalhes.

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