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PB confirma casos de vírus da gripe ainda sem cobertura pela atual vacina da Influenza

Transmissão do vírus no estado já ocorre de forma comunitária; infectologista orienta como evitar casos graves
Febre, Termômetro, Gripe
Foto: Pixabay

A Paraíba tem 13 casos confirmados do vírus H3N2, da gripe, uma cepa que não tem cobertura pela atual vacina da Influenza utilizada na Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza 2021. Os casos registrados no estado foram na forma leve do agravo e se concentraram na Capital.

  • Veja vídeo no fim da matéria com orientações sobre sintomas e cuidados

Em dezembro deste ano, no estado, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) identificou 17 casos de síndrome gripal com resultado para Influenza A, sendo 13 casos (76,5%) do subtipo H3N2, chamado de Darwin (cidade na Austrália onde foi identificado pela primeira vez).

“Somente é possível a identificação da cepa H3N2 por meio do sequenciamento do genoma”, diz a nota técnica da SES divulgada nesta terça-feira (21).

Os 17 casos de sindrome gripal por Influenza A identificados nesses últimos dias são todos de João Pessoa, sendo 1 caso com histórico de viagem para locais em surto (Rio de Janeiro), 2 casos com contato de pessoas sintomáticas que viajaram e não fizeram o exame e demais casos sem histórico de viagem, caracterizando transmissão comunitária.

São 12 pessoas do sexo masculino e 5 do sexo feminino, os quais estão divididos nas seguintes faixas etárias: 20 a 29 anos (6); 18 anos (1); 30 a 39 anos (4); 40 a 49 anos (4) e de 60 a 69 anos (2).

Segundo a SES, no ano de 2021 os vírus respiratórios identificados com maior percentual de positividade foram Rinovírus (55,5%) e Influenza A (21%), esse último com todos os casos com início dos sintomas no mês de dezembro.

“A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba reforça a orientação do fortalecimento das medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico, o uso de máscaras, a higiene das mãos e as boas práticas de etiqueta respiratória. Todas essas medidas são comprovadamente eficazes para controlar diversas doenças, inclusive a covid-19 e a influenza, sendo primordiais para a redução da transmissão do vírus e a proteção coletiva”, disse a SES.

Sintomas

Síndrome gripal (SG): febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): síndrome gripal (conforme definição anterior) e que apresente dispneia ou sinais de gravidade, como baixa saturação de oxigênio, cansaço, piora de sintomas da síndrome gripal e outros problemas. Nesse caso, deve-se procurar um médico imediatamente.

A SES recomenda que todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) sejam testados para Covid-19 e, se negativarem, as amostras devem ser testadas no Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB) para que seja testado para demais vírus respiratórios.

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