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Pela volta do futebol, FPF quer evitar embate com MPPB

Para tentar garantir a volta dos treinos e na sequência, dos jogos, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) irá entregar ao Governo do Estado um protocolo de segurança.

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O documento contém medidas de segurança diante do cenário de pandemia da Covid-19. É bom lembrar que a prática esportiva está dentro do programa de flexibilização do distanciamento social, que pode liberar os treinamentos dos clubes e depois a realização das partidas.

Com isso, a presidente da FPF, Michele Ramalho, quer evitar mais uma nova queda de braço no futebol da Paraíba com o Ministério Público, que não concorda com a volta do Campeonato Paraibano, competição que está paralisada desde 18 de março.

Respaldo técnico

O documento, que tem respaldo técnico de todos os dez departamentos médicos dos clubes, será avaliado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Além disso, o documento da FPF ainda tem subsídio do guia médico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e inclui direcionamentos tomados por outras federações do Brasil. “Nosso protocolo está pronto, seguindo todas as recomendações de segurança”, disse a presidente da FPF, Michele Ramalho.

A dirigente da casa da bola se disse surpresa com o pronunciamento antecipado do procurador do Ministério Público, Valberto Lira, sobre possível retorno do Paraibano. “Nós convidamos o procurador, pois consideramos ser importante sua presença, no tocante a parte de segurança, mas ele não participou”.

Procurador é contra

Valberto Lira se baseia no aumento de casos da Covid-19 no estado, nos últimos dias. O procurador de Justiça disse ter conversado com todos os membros da Comissão e são unânimes em não recomendar a volta do futebol com esses números crescentes do coronavírus no estado.

O procurador de Justiça vai mais além a suas declarações, afirmando que “seria uma grande irresponsabilidade”. A queixa do representante do MPPB, a Comissão até o momento não participou de nenhuma discussão nesse sentido. Ele considera que, o protocolo apresentado não tem compromisso nenhum, só conjecturas.

*Por Franco Ferreira

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