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Pesquisadoras da UFPB criam creme hidratante com efeito antienvelhecimento

Estudo realizado no Laboratório de Tecnologia Cosmética desenvolveu produto a partir da polpa de cajá
Pesquisa UFPB
(Foto: UFPB/Divulgação)

Pesquisadoras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) obtiveram a patente de uma composição cosmética e dermatológica, produzida a partir da polpa de cajá, que pode ser usada como creme hidratante corporal e facial. O produto foi desenvolvido pela mestranda Letícia Marinelli Guedes, sob a orientação da professora Melânia Lopes Cornélio, no Laboratório de Tecnologia Cosmética, do campus I, em João Pessoa.

De acordo com a docente, o creme apresentou ação hidratante, evitando a perda de água transepidermal, preservando a função barreira da pele. Além disso, aumentou a elasticidade e firmeza, demonstrando efeito antienvelhecimento.

“A pesquisa trouxe inovação para a área cosmética e possível empreendedorismo para nossa região. Pela primeira vez, a polpa de cajá é aplicada em formulações cosméticas, sendo comprovados seus benefícios durante o uso na nossa pele, principalmente ao combater os efeitos do envelhecimento”, contou Melânia Lopes.

Nos dados obtidos pela análise sensorial do estudo, os voluntários relataram que o creme possui boa aparência, espalhabilidade, fragrância, firmeza e maciez ao passar na pele.

A pesquisadora destacou que a preferência dos consumidores por produtos naturais está aumentando. “As indústrias de cosméticos passaram a investir em matérias-primas de origem vegetal, utilizando como ingredientes os óleos, extratos de plantas e superfrutos da nossa biodiversidade”.

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