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?Plano de Estado?

Último a entrar na disputa pelo Governo, o discurso do senador Vital do Rêgo (PMDB) é de quem sabe que o confronto atualmente está polarizado entre Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), e quer entrar no páreo como uma alternativa de renovação, uma espécie de terceira via com compromisso de iniciar um “Plano de Estado”, baseado em planejamento de longo prazo e não de obras isoladas que mais projetam seus executores do que influem no desenvolvimento econômico e social.

A proposta de Vital pode ser comparada ao que aconteceu no Ceará, onde empresários e acadêmicos criaram um fórum para propor aos políticos, e também apoiar, iniciativas que impulsionaram a economia do Estado. O resultado foi um expressivo crescimento. Hoje é a 3ª economia do Nordeste, só perdendo para Bahia e Pernambuco. A Paraíba está em 6º lugar.

Vital explica que o conceito é de um Plano de continuidade, cujo modelo prevê fortes investimentos em infraestrutura, educação, inovação e empreendedorismo. Em infraestrutura, por exemplo, estão os projetos de rodovias (como a duplicação da BR-230), de ferrovia ligando o Sertão ao Litoral (para transporte de cargas e pessoas), os portos (Cabedelo, o de águas profundas e o turístico), as vias laterais da BR-230 e uma nova perimetral, a Norte, com o objetivo de desafogar o trânsito na Capital.

Vital revela preocupação especial com educação, “sem a qual não existe desenvolvimento consistente”. Diz que é preciso investir em oferta e em qualidade, em parceria com os profissionais da área, para que a Paraíba possa dispor de mão de obra capaz de pensar o futuro. Diz que a rede de hospitais de alta complexidade tem que chegar ao interior. E que a Segurança deve ser pensada com políticas para formação, emprego e renda.

Vital não vai se apresentar como o “bonzinho” que não bate em ninguém. Pelo contrário, afirma que ainda não governou o Estado mas aceita comparar os legados dos governos do PMDB com os do PSDB e PSB. Diz que o tucano só deu aumentos aos servidores depois de cassado e deixou para o PMDB pagar a conta ou revogar os PCCRs, que pareciam impagáveis na época. Que o PMDB pagou, ao contrário do que fez Ricardo, que demitiu e tirou gratificações, “punindo os que servem aos paraibanos”.

É assim que Vital espera quebrar a polarização e se viabilizar para um 2º turno.

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