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PM diz que denúncia de racismo por judoca ‘não ajuda combate ao crime’

A PM do Rio de Janeiro rebateu as acusações da judoca Rafaela Silva, de que teria sofrido racismo durante abordagem policial na última de quinta-feira (22), na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, que passa por intervenção federal na área de segurança pública. Segundo a polícia, as declarações da judoca “são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade”.

Rafaela Silva, campeã olímpica no Rio de Janeiro 2016, contou que estava em um táxi em direção à sua casa quando o veículo foi parado pela polícia, que a liberou apenas depois de perceber de que se tratava de uma atleta medalhista olímpica.

“O taxista falou que o polícia perguntou de onde ele estava vindo e onde ele tinha parado pra me pegar. E o taxista respondeu: ‘Essa é aquela de judô, peguei no aeroporto’. E o polícia falou: ‘Ah, tá! Achei que tinha pego na favela”, contou a judoca de 25 anos através de sua conta no Twitter.

Em sua conta no Instagram, Rafaela Silva também desabafou sobre o caso. “Nesta altura do campeonato, chegando no Rio de Janeiro, tenho que passar vergonha e descobrir que preto não pode andar de táxi agora”, afirmou ela.

Leia abaixo a íntegra da nota da PM do Rio:

“As declarações da judoca Rafaela Silva de que teria sofrido constrangimento durante uma abordagem ao táxi em que viajava na quinta-feira à noite, na Avenida Brasil, são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade. A Polícia Militar intensificou o policiamento preventivo nos principais corredores viários da Região Metropolitana para reprimir roubos de veículos e carga , adotando critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade”.

* Adalberto Leister Filho, do R7

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