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PM mostra lado humanizado com projetos de inser??o e que evitam a viol?ncia na PB

Não só de combater a violência e a criminalidade vive a Polícia Militar da Paraíba. Ela também oferece serviço solidário e humanizador em comunidades carentes e consideradas violentas de municípios de várias partes do estado.

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Quando a questão é solidariedade, a presença da Policia Militar nas localidades com índices de violência elevados traz não só segurança, mas também inserção social.

É o que vem acontecendo no município de Guarabira, na região do Brejo, a 98 quilômetros de João Pessoa. Projetos implantados após a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPS), no Bairro Nordeste I, onde os índices de homicídios eram preocupantes, vêm transformando a vida de crianças e mostrando que existe caminho para a cidadania.

Os projetos ‘Bola Solidária’ e ‘Lutando Pela Paz’ são desenvolvidos pelo 4º Batalhão de Polícia Militar desde janeiro de 2014. São escolinhas de futebol e de taekwondo que beneficiam cerca de 150 crianças carentes. Os projetos foram expandidos para outros bairros como o Nordeste II, Nossa Senhora Aparecida e o Bairro das Nações.

De acordo com a coordenadora dos projetos, capitã Nadja Karla, os resultados são muito positivos, principalmente em relação aos índices de homicídios. “No ano anterior à implantação da UPS e dos projetos solidários, o bairro Nordeste I registrou cinco homicídios. Já após essas ações de humanização, no ano de 2014, não foi registrado nenhum homicídio nessa localidade”, informou.

Os projetos ‘Bola Solidária’ e ‘Lutando Pela Paz’ são desenvolvidos em parceria com a Associação de Menores com Cristo de Guarabira, uma entidade ligada à Igreja Católica que acolhe e dá apoio a crianças em estado de vulnerabilidade social.

A entidade cede o espaço para as oficinas que são ministradas pelos policiais, os soldados Fábio Gomes e Marinho. “O objetivo é proporcionar inserção social para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, contribuindo para a formação pessoal, social e profissional deles”, disse a capitã Nadja Karla.

As ações são preventivas e têm como inspiração a metodologia do policiamento comunitário. Além disso, as crianças e os familiares assistem a palestras sobre prevenção às drogas, doenças sexualmente transmissíveis (como Aids), e ainda sobre os direitos e deveres previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Nota Solidária

O ‘Nota Solidária’, outro projeto social desenvolvido pela Polícia Militar da Paraíba, que já está em andamento há dois anos no 2º Batalhão de Campina Grande, será estendido este mês para o município de Guarabira.

Nele, crianças carentes de escolas públicas de dois bairros com altos índices de violência de Campina Grande, o Pedregal e o Mutirão, recebem aulas de músicas dadas pelos policiais que são profissionais da área.

Serão beneficiadas inicialmente em Guarabira 60 crianças carentes do Nordeste I. Eles receberão aulas de flauta doce e de violão. O projeto Nota Solidária conta com o apoio da entidade filantrópica alemã AFINK, que faz a doação dos instrumentos e de camisas.

Capitã Nadja Karla informou que a AFINK é uma entidade alemã com sede na Paraíba localizada no município de Araruna, a 165 quilômetros da Capital. Ela recebe doações de cidadãos da Alemanha para destinar a projetos sociais que recebem a aprovação dos membros do grupo.

As aulas de música vão acontecer no auditório do 4º Batalhão da Polícia Militar e as aulas serão ministradas pelo tenente Aluísio, que é músico, e ainda por profissionais civis.

Equoterapia e cinoterapia

Além dos projetos sociais que beneficiam crianças carentes, a Polícia Militar da Paraíba oferece ainda tratamento através da equoterapia e cinoterapia para crianças e adultos.

As principais patologias atendidas são paralisia cerebral, hiperatividade, autismo, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, síndromes neurológicas, déficit de atenção e equilíbrio, dificuldades de aprendizagem ou linguagem, timidez, estresse e outras patologias.

Esses projetos têm parceria com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE de João Pessoa.

A equoterapia existe há cinco anos e atende atualmente a 32 pessoas. As sessões acontecem no Centro de Equoterapia da Polícia Militar no Regimento de Polícia Montada ‘Coronel Calixto’. De acordo com a Polícia Militar, militares que tenham sofrido sequelas em virtude de ocorrências policiais também são tratados através da equoterapia.

Já a cinoterapia, que utiliza cães como coadjuvantes no tratamento de pacientes, já atendeu cerca de 2 mil pessoas e as atividades são realizadas pelas equipes multiprofissionais da APAE.

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