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PMDB 3?1 PSB

Desde que teve um partido para chamar de seu – foi quando trocou o PT pelo PSB, em 2003 – Ricardo Coutinho foi candidato quatro vezes – duas a prefeito de João Pessoa (2004 e 2008), e duas e a governador (2010 e 2014). Só não contou com o apoio decisivo do PMDB em 2010, quando confrontou o então governador José Maranhão.

Já o PSB, sob seu comando, só apoiou o PMDB na eleição de 2006, quando o atual senador José Maranhão concorreu com o então governador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Ao puxar esse histórico, um importante peemedebista observou: “Das duas, uma: ou ‘reciprocidade’ tem significado próprio no dicicionário do PSB, quando nos de uso geral é equivalente a correspondência mútua, ou quem pode cobrar dívida de apoio é o PMDB, porque esse placar está em 3 a 1”.

A reflexão resultou da insistência do PSB na tese da reciprocidade ou permuta de apoio eleitoral como obrigação de quem participa do governo mesmo como resultado de eleição anterior; da reação do PMDB, através de Maranhão, que não aceita impor alianças aos Diretórios; e o “recado” da vice-governadora Lígia Feliciano, de que quem apoia o governador deve apoiar João Azevedo, “pelo bem de João Pessoa e da Paraíba”.

Na sua visão, esse debate tem potencial para afastar os aliados, a exemplo do que ocorreu em 2012 quando Ricardo confrontou o então prefeito Luciano Agra. Diz que submissão é inaceitável.

Mesmo apontando que o governador está mais experiente e contido, acredita que o peso eleitoral de João Pessoa e a possibilidade de ter um adversário no seu comando em 2018, quando precisará se desincompatibilizar para tentar um novo mandato, pode induzí-lo a ações com alto custo político, quando o aconselhável seria evitar turbulências neste momento de crise e indefinições.

Concordou com Maranhão quando ponderou que, com as tradições que tem, o PMDB não pode deixar de apresentar candidato em João Pessoa para esperar apoio em Campina. Sustenta que o placar PSB x PMDB reforça essa convicção. E arrematou: “Se política se faz com mão dupla, tá na hora do PSB votar no PMDB”.

Torpedo

Aqui todo mundo chega como general, porque temos um partido democrático e o Major Fábio será um dos nossos generais dentro do nosso projeto para as eleições de outubro.

Do presidente do PTB, ex-senador Wilson Santiago, saudando o ex-deputado Major Fábio, que agora integra seu partido.

Fidelidade

O PTB não pretende conviver com infidelidade, tanto que o deputado federal e pré-candidato a prefeito Wilson Filho convidou o vereador Pedro Coutinho, que apoia o prefeito Luciano Cartaxo, a deixar o partido.

Apoio de Lígia

A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) apontou três razões para apoiar João Azevedo para prefeito: faz parte da geração que tem RC como líder, trabalhará em sintonia com o Estado e tem competência.

Vale tudo

Hugo Motta ou Leonardo Picciani? A escolha do líder do PMDB será amanhã, mas dois secretários do Rio já foram exonerados e vão reassumir mandatos para votar em Picciani: Pedro Paulo Carvalho e Marco Cabral.

Vale tudo 2

A disputa é tão acirrada que até o ministro Marcelo Castro (Saúde) admite deixar o cargo temporariamente para reforçar Picciani. Teria permissão do Palácio do Planalto. Se Hugo ganhar, como retribuirá?

Zigue-Zague

Bruno Farias, autor da lei que proíbe veículos de tração animal no trânsito da Capital, vai aditar a norma, estabelecendo prazo de 18 meses para sua aplicação.

A decisão foi em reunião com carroceiros e a PMJP, na qual discutiram impactos econômicos e sociais. Haverá capacitação e o Banco Cidadão apoiará novos negócios.

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