Membros da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar da Paraíba (Asspom-PB) acamparam, nesta terça-feira (13), em frente ao Palácio da Redenção, sede do governo do Estado, em protesto contra a falta de paridade salarial entre policiais militares da ativa, inativa e pensionistas da Paraíba. Comente no fim da matéria.
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Segundo o presidente afastado da entidade, subtenente Marcílio Braz, a Asspom-PB e outras entidades vêm tentando desde 2011 dialogar com o governo para discutir o assunto, mas não receberam resposta.
“Nós queremos que o governo cumpra a constituição federal e faça paridade salarial entre policiais e bombeiros ativos, inativos e pensionistas. Já entregamos mais de dez documentos pedindo agendamento de audiência, mas não somos atendidos e isso é uma situação que se arrasta desde 2011”, afirmou o subtenente.
Ainda segundo o presidente afastado da Asspom-PB, desde que assumiu a gestão do Estado, o governador Ricardo Coutinho concedeu 12% de reajuste salarial aos policiais e bombeiros militares e concedeu gratificações que aumentam o pagamento final, porém, essas gratificações são perdidas quando os policiais e bombeiros são reformados.
“O governo só nos concedeu 12% de aumento desde 2011. Os outros reajustes no pagamento são de gratificações que o policial militar ou bombeiro militar perde quando é reformado. Com isso, assim que se aposenta, os policiais e bombeiros perdem em torno de 42% do vencimento”, contou o subtenente Marcílio Braz.
A manifestação em frente ao Palácio da Redenção deve se estender até as 18h desta terça-feira.
Governador em Brasília
Durante o ato, os manifestantes tentaram audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB), que não está na Paraíba e seguiu, ainda nesta terça, para Brasília, onde participa de reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e do encontro nacional do PSB.
O Portal Correio tentou contato com o secretário de Planejamento do Estado, Waldson Souza, para que ele comentasse o pedido de paridade salarial dos policiais e bombeiros inativos e pensionistas da Paraíba, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta matéria.
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