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Polícia pede prisão preventiva do pediatra apontado como suspeito em casos de abuso sexual infantil

Pedido ainda deve ser enviado ao Ministério Público e caberá à Justiça acatar a solicitação. Médico estava internado e já teve alta, mas ainda não prestou depoimento
Médico pediatra Fernando Cunha Lima (Foto: TV Câmara/Reprodução)

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do médico pediatra Fernando Cunha Lima, suspeito de abusar sexualmente de crianças. O pedido ainda deve ser enviado ao Ministério Público e caberá à Justiça acatar a solicitação.

A delegada que está a frente do caso, Isabel Costa, afirmou em entrevista à TV Correio que quatro famílias já registraram depoimentos contra o médico.

Ela também afirmou que apesar do pediatra já ter tido alta do hospital, ainda não há previsão do dia para ele prestar depoimento, já que segundo a defesa dele, ainda está com a saúde debilitada.

“O inquérito foi instaurado no dia 26 de julho e a gente tem 30 dias para a conclusão, mas tenho convicção de que terminaremos antes”, explicou a delegada.

De acordo com uma informação recebida pelo apresentador Paulo Neto, do programa Correio Verdade (TV Correio) e do Balanço Geral (Rádio Correio 98 FM), o advogado de defesa do suspeito está negociando com a polícia para que o médico preste depoimento entre a próxima segunda-feira (12) e terça-feira (13).

Sobre o caso

O caso veio à tona, após a mãe de uma criança de nove anos denunciar o crime de abuso sexual praticado contra a filha. Após essa denúncia, diversas famílias também prestaram depoimento contra o pediatra.

A própria sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, que afirmou em entrevista à TV Correio, que sofreu abuso do tio há mais de 30 anos.

Ela contou, em detalhes, que o caso aconteceu quando eles estavam na casa de praia do tio, no ano de 1991.

‘Acusação injusta’, diz defesa de médico

A defesa do médico, que alegou que Fernando Cunha Lima está sendo ‘acusado injustamente de abuso sexual’.

Por meio de uma nota de esclarecimento, os advogados também afirmaram que o pediatra é reconhecido na sociedade paraibana por sua ética e compromisso social. E assim que o médico se recuperar, ‘esclarecerá os fatos’.

“Desde já, adiantamos que as acusações não procedem. Dr. Fernando é médico pediatra há mais de 50 anos e nunca teve qualquer fato que desabonasse sua conduta, pessoal e profissional.”, afirmou a defesa.

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