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Polícia prende mais cinco pessoas na Operação Carga Segura

A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira (22) a 2ª fase da Operação Carga Segura, que investiga roubos de cargas. Na ação, mais cinco pessoas foram presas e ainda foram cumpridos mais sete mandados de busca e apreensão. Dentre os presos, está um dos principais financiadores da organização criminosa, um empresário de João Pessoa.

A polícia ainda identificou 67 roubos de carros feitos pela quadrilha durantes os últimos dois anos. Mais detalhes serão apresentados em uma coletiva de imprensa que será realizada nesta sexta-feira (23) na Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa.

Na primeira etapa da operação, a polícia já havia prendido 10 suspeitos. Ao todo, mais de R$ 4,5 milhões haviam sido movimentados pela quadrilha.

Segundo o delegado Lucas Sá, o principal alvo da quadrilha era cargas com equipamentos eletrônicos. O grupo é investigado desde maio deste ano. Em abril, eles roubaram um caminhão com uma carga de bebidas alcoólicas na região de Riachão do Bacamarte.

O grupo já foi responsável por 19 assaltos a caminhões de carga durante o período, além de roubos de carros e motos.  Em setembro deste ano, eles roubaram uma carga de aproximadamente R$ 5 mil na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa.

A polícia chegou aos suspeitos quando eles abordaram e roubaram um caminhão de eletrônicos nas proximidades do município de Riachão do Bacamarte. Porém, o crime foi observado por uma pessoa, que denunciou a situação para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em ação, a PRF comunicou o roubo a Polícia Civil, que iniciou a operação e conseguiu localizar o caminhão e, em seguida, os suspeitos.

Caminhoneiros ameaçados

Na coletiva, a polícia também informou que os membros da quadrilha eram bem informados e sabiam até o nome dos motoristas dos caminhões, das esposas e filhos deles e do endereço onde eles moravam.

“Os motoristas eram ameaçados pela quadrilha, que sabia tudo da vida pessoal das vítimas. Eles agiam com muita ameaça e, inclusive, diziam aos motoristas que se eles fossem chamados para depor eles não deveriam colaborar com a investigação pois seriam mortos”, contou o delegado Lucas Sá.

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