O policial rodoviário federal Mozart Ribeiro, 57 anos, vai responder na justiça por homicídio duplamente qualificado. A confirmação é da delegada Roberta Neiva, titular da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) da Capital, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (8). Mozart Ribeiro permanece preso na sede da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, localizada na cidade de Cabedelo, onde está à disposição da Justiça.
Segundo o inquérito policial relatado à Justiça, o policial agiu por motivo fútil e com impossibilidade de defesa da vítima, Oswaldo Neiva Filho, 75anos. O crime ainda tem o agravante de ter sido cometido contra idoso, o que provoca aumento de pena.
De acordo com a delegada Roberta Neiva, diversos exames periciais foram realizados ao longo da instrução que abrangeu, além de reprodução simulada, realizada na última sexta-feira (3) no local de crime, confrontos balísticos, pedido de medidas cautelares, como prisão preventiva e busca e apreensão na residência de Mozart.
“Também foram ouvidas diversas testemunhas e comprovado o uso de uma das armas do policial rodoviário, uma pistola do Ministério da Justiça, para a prática do crime. Ele tentou usar a arma particular, uma pistola 380, foi impedido, e voltou com a arma utilizada no trabalho para tirar a vida do vizinho”, explicou a delegada titular da Homicídios.
O assassinato aconteceu no dia 26 de dezembro, após uma discussão entre autor e vítima, em um condomínio fechado, no bairro do Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa. Oswaldo, atingido por três disparos, foi socorrido com vida para um hospital particular, mas morreu minutos depois.