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População está a 2km do bairro que pode receber colapso de mina, em Maceió

Defesa Civil também informou que nenhum efeito ecológico imediato será sentido, caso isso ocorra e a área esteja totalmente isolada
Colapso
Foto: Reprodução / RecordTV

A Defesa Civil de Alagoas informou que a população mais próxima do local mapeado com risco de receber o colapso de mina explorada pela petroquímica Braskem está a pelo dois quilômetros, o que é considerado seguro pelo órgão. A previsão de colapso era para as 6h desta sexta-feira, só que isso não ocorreu.

Em alerta máximo, o órgão recomenda que a população não transite na área que já está desocupada. A Defesa Civil também informou que nenhum efeito ecológico imediato será sentido, caso isso ocorra e a área esteja totalmente isolada.

O órgão informou que a largura máxima da cratera que pode ser aberta em até cinco bairros Maceió é de até 300 metros de diâmetro.

Entenda o risco:

  • A exploração do sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. Desde então, foram criados 35 poços de extração;
  • Em 2018, um forte tremor de terra fez surgir as primeiras rachaduras nos bairros. Uma delas tem 280 metros de extensão;
  • Agora, uma das minas do bairro Mutange corre o risco de colapsar e afundar todo o solo. Uma capa extremamente fina cobre a cavidade da mina 18.

Estado de emergência

A Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência por causa do risco iminente de colapso.

Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, já que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

A empresa diz estar mobilizada e afirma monitorar a situação da mina 18.

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