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Por que acredito (e o mundo também) Parte V

Ao longo das últimas semanas venho expondo – por A + B – porque voltei a acreditar no Brasil.

Uma crença que passa ao largo de ideologias e torcidas políticas, centrando foco de forma pragmática em dados e estatísticas produzidos pela economia nacional neste início de 2017 – um ano que (realmente aposto e confio) o mundo assistirá a retomada de nosso crescimento.

Acredito neste País por que, enfim, estamos conseguindo controlar o monstro da inflação (fechamos 2016 abaixo do teto da meta, com taxa de 6,25%), possibilitando, por tabela, o retorno dos investimentos que viabilizarão a reabertura de postos de emprego.

Também creio nesta nação por que, pela primeira vez na história dessa República, estamos enfrentando de forma ágil e célere nossas demandas por reformas – política, fiscal, trabalhista, previdenciária.

E sigo crente neste País porque estamos colhendo, com essa pauta proativa e racional, a restauração dos nossos sinais vitais econômicos – aumento das reservas cambiais, atração de investimentos externos, saldo positivo da balança comercial e redução dos juros, que já propiciaram (a partir do corte de 0,75%) economia de R$ 33 bilhões com o serviço da dívida.

E, por fim, minha crença é – nada mais, nada menos – do que o perfeito reflexo da volta da confiança do mercado internacional.

O mundo mostra, no momento em que aporta aqui seus investimentos, que voltou a confiar no nosso País.

Uma crença que também se manifesta no mercado interno.

De acordo com o Boletim Focus, publicação que reúne projeções de cerca de cem analistas, as expectativas estão mais otimistas em todos os setores econômicos, que esperam – depois de tantos recuos seguidos – um ano de PIB positivo.

A indústria, por exemplo, acredita:

Dezoito setores industriais reportaram ao IBGE que voltaram a acelerar a produção já no segundo semestre de 2016. Porta-voz de um setor estratégico, a Anfavea espera um mercado automotivo até 9 por cento maior em 2017.

O varejo também acredita:

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo aposta que o cenário sombrio de 2016 ficou para trás. Em nota, a entidade diz que as projeções para este ano “são positivas e inspiram confiança”.

A agroindústria certamente acredita:

A competitividade do campo brasileiro é incontestável. E em estudo divulgado por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento se projeta, para este ano, tendência de mercado favorável para os produtos, com rentabilidade positivando suas margens e, dessa forma, contribuindo para a recuperação da produção brasileira de grãos.

O conjunto da economia, enfim, acredita.

Alex Agostini, economista chefe da Austin Rating, resume com maestria o sentimento dominante nos setores que movem as engrenagens do País:

“2017 surge como um ano para colocar a casa em ordem”.

A casa é o Brasil. A tarefa é toda nossa.

E acreditar é o primeiro passo.

Eu – e milhares de outros brasileiros – acreditamos muito nesta casa que chamamos de nação.

E como não acreditar se até Deus é brasileiro?

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