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‘Por que fico no Correio’: Em carta, Fabiano Gomes explica por que continua no Sistema Correio

Poucas pessoas tiveram a chance de conhecer o Sistema Correio – por dentro e por fora – como eu.

E lhes garanto: quem conhece se apaixona!

Quem não quer ser fisgado pelos Cavalcanti Ribeiro, dê meia volta e jamais se aproxime, pois se o fizer, estará irremediavelmente conquistado.

Sou, confessamente, apaixonado por esta casa que me deu tudo: tamanho, confiança, régua e compasso.

Pensei – realmente pensei, tolamente – que poderia curar esta paixão.

Mas, no íntimo, sabia que não resistiria a dez minutos de conversa com minha madrinha Beatriz.

Ela parece ter o dom nato de administrar conflitos.

A vida lhe deu, de berço, este PHD que tantos tentam conquistar nas academias da vida.

E sua trajetória fala por ela: desde que assumiu o comando geral desta casa, a Paraíba testemunha a ascensão do Sistema Correio ao topo dos conglomerados de comunicação da Paraíba.

Na conversa que tivemos esta manhã fomos – ambos – às lágrimas.

Não teve barganha. Não teve incremento de um mísero centavo ao que já me é pago, regiamente, por esta empresa.

Teve, isto sim, a amplitude da confiança que já nutrimos. O estreitamento dos laços afetivos que nos unem.

Uma afeição que se estende ao senador Roberto Cavalcanti, de quem mereci um dos gestos mais fraternos que se pode ter numa vida que, desde cedo, fiquei órfão de pai vivo: o zelo, o cuidado, a proteção.

Jamais esquecerei que ele largou tudo, todos os compromissos e responsabilidades, para me prestar socorro – me levando até o Sírio Libanês, em São Paulo, para que eu tivesse acesso ao melhor tratamento disponível neste país. E do meu lado não se apartou um só instante até meu restabelecimento.

Gestos como esse não se pagam – até porque o mundo monetário não tem moeda suficiente para quitar a doação e a abnegação; o carinho e o cuidado.

Só se agradece.

E se tem uma frase que quero morrer grifada em letras maiúsculas no meu coração é que gratidão se paga com gratidão.

Ao empresário João Gregório, meu mais profundo e sincero obrigado pela oferta generosa. E pela confiança que mais uma vez manifestou em mim, ao me estender a superintendência executiva de suas empresas – um cargo que sequer existia e que foi concebido para me acomodar confortável e prestigiosamente dentro da Arapuan.

João, digo de público que é uma honra e um conforto ter sua confiança desde os meus 16 anos, quando me abriu as portas de uma emissora de rádio em Cajazeiras, forjando ali o homem e o comunicador que sou hoje.

Mas tudo na vida tem seu tempo. E meu tempo no Sistema Correio ainda não terminou.

A paixão por esta casa, e pelos moradores que nela habitam, quebranta meu coração.

Nem saí e já estou de volta para assumir neste 2017 que está batendo na nossa porta outras importantes missões dentro do Sistema Correio, acumulando com a direção de radiojornalismo a diretoria-geral de marketing e direção das plataformas das redes sociais.

Fecho 2016 me sentindo um homem feliz – como só é possível ser quando se é tão querido pelos que se quer tanto bem.

Feliz 2017. Paz, saúde e bem.

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