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Português, nota zero

Em homenagem aos que usam o português corretamente, eu voto ‘Sim’. Lembro que quando a Justiça Eleitoral decidiu instituir uma prova para medir o nível de conhecimento básico de candidatos a Prefeituras e Câmaras, muitos criticaram. Concordei. E, depois das cenas que vi ontem, continuo defendendo. Ver parlamentares de Norte a Sul ‘impeachmar’ a gramática, doeu até a alma. E olhe, que não sou a perfeição em pessoa. Cometo meus erros. Mas, foi demais…

Plural, concordância verbal, sílabas encurtadas, e por aí vai, sumiram. Não vamos nos esquecer das exceções, pelo menos nossa bancada, tão criticada por estar no Nordeste, fez bonito. Eu lembrei dos tempos de ‘primário’, hoje ‘ensino fundamental’, em que fazíamos ditado, tínhamos livro de caligrafia, líamos em voz alta. Porque era o bom português que importava. A conclusão que eu cheguei é o Exame Nacional do Ensino Médio – o Enem – deve, aliás precisa, ser estendido aos candidatos em eleições.

Outra coisa que chamou atenção foi o espetáculo que se transformou a votação. Gente, estamos falando de um impeachment de um presidente da República, que mexe com a vida de todos, absolutamente todos, e tudo que se via era uma festa de clãs, de família, de palanque. Pedaladas fiscais, se perguntarem nas ruas, as pessoas que assistiram a votação pelas mídias, não saberão dizer o que são. Ah! E eu não vou nem falar na falta de educação doméstica de muitos que foram à tribuna votar. Vixe, muitos pais e mães lembrados devem estar até agora com vergonha alheia.

Base reforçada

O deputado Tovar Correia Cunha anunciou licença para tratamento de saúde. Volta Julys Roberto, filho do ex-deputado Márcio Roberto. Em um mês a base do Governo ganha o segundo reforço. O primeiro foi com a volta de Antônio Mineral, que assumiu após a licença de Ricardo Marcelo.

Quase protagonista

A Paraíba, por pouco, não foi a bancada definidora para que o processo de impeachment siga ao Senado. Ficou com o deputado Bruno Araújo, do PSDB, partido de Aécio Neves, opositor a Dilma.

Vigia

O deputado Efraim Filho, do DEM, passou a votação inteira de “vigia”, próximo a tribuna armada para a votação dos parlamentares. Só saiu na hora de ir à fila votar.

‘Paroxístico’ 1

Mas, o destaque da noite – em se tratando da Paraíba – ficou para o deputado Veneziano Vital do Rêgo, conhecido por seu discurso eloquente, sacou um ‘paroxístico’, que rendeu comentários.

‘Paroxístico’ 2

‘Paroxístico’ significa crises de intensidade de dor. Ou seja, o momento em que vive o País atualmente é um “momento de dor”. Concordo!

“Condeno o golpe”

Defensor do não ao impeachment, o governador Ricardo Coutinho foi às redes sociais (Twitter) opinar sobre a votação na Câmara Federal: “Em respeito à democracia e à soberania popular, rejeito a encenação dos Deputados. Concordo com as aspirações do povo, condeno a farsa/golpe”.

Muito beijo…

Votaram para tirar a presidente Dilma Rousseff, votaram, mas não se ouviu nada sobre ‘pedalada fiscal’, apenas pelo meu pai, minha mãe, minha avó, meus netos, meu Estado. E o eleitor ficou sem beijo…

“eu voto sim”

Um dia importante e que acabou virando ‘meme’. Nunca na história desse País, se viu tantos memes sobre a votação, nas redes sociais. Triste.

Esforço…

O Cartório Unificado do Fórum de Mangabeira, conseguiu, nos primeiros 60 dias de esforço, reduzir o número de processos paralisados para 87, somando-se o quantitativo das 6 varas regionais.

…concentrado

Foram arquivados 2.357 processos e expedidas 175 guias de execução de pena. A diretora do Fórum é a juíza Andréa Arcoverde.

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