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Prefeito de Patos volta ao cargo, anuncia mudanças e sistema de transporte

Lenildo Morais (PT) volta ao cargo de prefeito de Patos, a 310 km de João Pessoa, na tarde desta segunda-feira (12). A posse dele foi suspensa pela Câmara Municipal de Patos, mas o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Câmara cumpra imediatamente o que determinou a Justiça Federal e que Morais assuma a gestão.

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Durante entrevista coletiva nesta segunda, Lenildo apresentou a nova equipe de secretários e anunciou as primeiras mudanças que começa a implementar na gestão. Ele pediu que os secretários façam relatórios para que descrevam como estão as Pastas e adiantou que vai garantir pagamento da folha, insumos e medicamentos nas unidades de saúde e vai dar início ao processo de licitação para implantação de um serviço de transporte em Patos.

Lenildo falou ainda que não vai perseguir servidores, mas que não permitirá que haja contratados recebendo salários sem cumprir jornada de trabalho.

Entre as várias medidas anunciadas, Lenildo disse também que contratos de aluguéis de carros estão suspensos e solicitou à nova equipe que providencie auditorias para acompanhar todos os pagamentos e contratos do Município.

Equipe anunciada nesta segunda (12):

Chefe de Gabinete: Varlindo Nóbrega Carneiro

Finanças: Arnon Medeiros Santos

Administração: Marcos Túlio Rodrigues Athayde

Saúde: Miriam de Andrade Brandão

Sttrans: Rivania Coelle Viana dos Santos

Ação Social: Gercia Dantas da Costa

Procon: Francisco Jacinto da Silva

Procuradoria: Claudinor Lúcio de Souza

Coordenação de Comunicação: Jefferson Costa Saldanha

Afastamento de Francisca Motta

A prefeita da cidade de Patos, Francisca Motta, além dos prefeitos de Emas e São José de Espinharas, todas situadas no Sertão da Paraíba, foram afastados do cargo na manhã da sexta-feira (9), durante a ‘Operação Veiculação’, da Polícia Federal, que teve por objetivo apurar irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial ao direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento de contratos, em razão de serviços de locação de veículos. As fraudes envolvem mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos Programas de Transporte Escolar (PNATE), Fundeb, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde).

Segundo o MPF, as investigações da Operação Veiculação foram iniciadas pelo Ministério Público Federal no ano de 2015, a partir de informações da CGU, que em 2012 realizou fiscalizações, detectando contratação irregular de serviços de locação de veículos no Município de Patos, sendo indicado pelo relatório da Controladoria uma possível fraude licitatória e o não cumprimento do objeto pactuado, com consequente desvio de verba pública. Ao ser iniciado o procedimento investigatório criminal pelo Ministério Público, a CGU e a Polícia Federal passaram a atuar durante toda a apuração.

Os investigados deverão responder pelos crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro, entre outros.

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