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Prefer?ncia do mercado

O sobe e desce dos índices na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) refletem as expectativas do mercado financeiro em relação às eleições que se aproximam. Há uma nítida preferência do mercado pela candidatura do tucano Aécio Neves, em detrimento da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. Tanto que o Banco Santander emitiu comunicado “importante” nos extratos de alguns clientes alertando para os supostos perigos de uma reeleição da petista.

A iniciativa do banco espanhol foi infeliz e demonstra que o poderoso grupo estrangeiro tenta se meter em assuntos internos do Brasil. O Governo não pode ignorar o problema e o partido da presidente tem que tomar uma providência legal contra o Santanter por tentativa de espalhar terrorismo político na sociedade em plena campanha eleitoral. Duvido muito que os espanhóis ficassem calados se algum banco brasileiro fizesse na Espanha o que o Santanter fez no Brasil.

Sempre que uma pesquisa aponta a subida de Dilma, a Bolsa despenca, especialmente as ações da Petrobras, uma das maiores empresas do mundo. Quando alguma pesquisa aponta o crescimento de Aécio, ou a possibilidade dele vencer a petista num eventual segundo turno, a Bolsa sobre as ações da Petrobras vão às alturas.

Ninguém se engane. Se Aécio vencer a corrida presidencial, pouca coisa mudará na economia do País. A não ser que ele consiga a aprovação, pelo Congresso, de uma ampla reforma política que possibilite, num segundo momento, uma ampla e profunda reforma tributária.

Caso contrário, o Brasil continuará com a mesma política econômica tacanha, que teve bons momentos no Governo Lula, se afunilou no Governo Dilma e caminha para o caos, com inflação alta, fantasma do desemprego, endividamento das famílias e um crescimento econômico que coloca o País na rabeira dos Brics (bloco de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e até mesmo dos vizinhos mais atrasados como a Argentina, Uruguai, Chile e Venezuala, por exemplo.

O que fará Aécio, caso derrote Dilma? Vai mandar o Comitê de Política Monetária baixar os juros de uma hora para outra? Vai mandar a Petrobras reajustar os preços dos combustíveis dos atuais quase R$ 3 (gasolina) para R$ 4 ou mais? Pelo contrário, vai manter a mesma política econômica, embora diga o contrário. Só não diz o contrário em relação ao programa Bolsa Família. Por que? Todo mundo sabe.

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