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Presidente da Fundac se defende e diz que internos do CEJ n?o sofrem torturas

A presidente da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac), Sandra Marrocos, se disse surpresa com o conteúdo do relatório divulgado na sexta-feira (19) pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB), onde são denunciados possíveis maus tratos e indícios de torturas contra os internos do Centro Educacional de Jovens (CEJ), em João Pessoa. Segundo Sandra, as denúncias são absurdas.

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Sandra Marrocos questionou o fato de o relatório ter sido apresentado à imprensa antes de ser entregue a Fundac. Segundo ela, os internos não sofrem torturas.

“Quem conhece minimamente a minha história sabe que passei a vida inteira lutando por uma sociedade mais inclusiva. Sei o meu papel e tenho consciência da minha responsabilidade à frente da FUNDAC. Jamais compactuaria com tortura ou qualquer tratamento humano degrandante, especialmente pela posição de gestora pública que hoje ocupo”, disse Sandra Marrocos.

Com relação às fotos apresentadas no relatório, a presidente da Fundac contou ao Portal Correio que as imagens foram registradas durante uma vistoria no CEJ, realizada no dia 23 de abril deste ano.

“Foi feita uma vistoria no local um dia após a rebelião. Além de mim estavam presentes membros dos Direitos Humanos e andamos por todo o CEJ para verificar as instalações. Os internos quebraram alas, quebraram paredes a murro para poderem ir para uma cela, se juntar com aliados deles e tentaram invadir uma outra cela para matar um adolescente. Nisso, eles fizeram buracos pequenos na parede e se arranharam. Vimos tudo quebrado, colchões queimados e no mesmo dia, com a presença dos membros do CEDH-PB, providenciamos novos colchões”, afirmou Sandra Marrocos.

Classificando as denúncias como absurdas, a presidente da Fundac prometeu que vai analisar o relatório e se posicionar de forma oficial na segunda-feira (22).

“Diante da complexidade dos fatos vamos fazer uma reunião com a direção do CEJ para ler o relatório e responder oficialmente ao Conselho. Todas as denúncias serão apuradas e as devidas providências serão tomadas”, concluiu Sandra.

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