O juiz Antonio Maroja Limeira Filho, que analisaria o pedido de prisão preventiva de Rodolpho Carlos, suspeito de atropelar e matar o agente Diogo Nascimento, foi transferido para a 1ª Vara Mista da Comarca de Bayeux. A decisão partiu do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Joás de Brito Pereira Filho.
Leia mais Notícias no Portal Correio
Antônio Maroja estava presidindo 1º Tribunal do Júri interinamente, pois o juiz titular está de férias. Até o fechamento desta matéria, o órgão colegiado informou que ainda não sabia quem assumirá a função. Depois das 11h, o juiz Marcos William foi confirmado.
“Estamos aguardando o TJPB designar um novo juiz. Como essa decisão não foi publicada hoje [sexta-feira], acredito que só teremos resposta na segunda-feira”, disse um técnico judiciário ouvido pela reportagem.
A assessoria do Tribunal de Justiça da Paraíba disse que não foi informada sobre prazo para escolha de um novo presidente interino para o 1º Tribunal do Júri. “Transferências às vezes são necessárias e com certeza um novo juiz será escolhido em breve, mas ainda não recebemos um prazo”, informou.
A assessoria do TJPB também não soube informar quais motivos levaram o desembargador Joás de Brito Pereira Filho a realizar a transferência em questão.
O caso
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido a ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Trauma, mas morreu no dia seguinte.
A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.
A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.
Leia mais notícias em portalcorreio.com.br, siga nossas páginas no Facebook, no Twitter e veja nossos vídeos no Youtube. Você também pode enviar informações à Redação do Portal Correio pelo WhatsApp (83) 9 9130-5078.