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Preso por morte de Tozzi ficou surpreso e não sabia que caso já estava julgado

Hedilberto Ribeiro Leite, de 37 anos, preso nessa terça-feira (18), ficou surpreso com a presença dos policiais na casa dele. Ele foi condenado em última instância pelo assassinato do estudante Adriano Tozzi. A vítima foi morta com disparos de arma de fogo, na madrugada do dia 11 de novembro de 2000, durante uma festa na casa de shows Portal das Cores, que funcionava na praia de Ponta de Campina, em Cabedelo.

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Ele foi apresentado nesta quarta (19) pela polícia e, segundo as autoridades, além de ter ficado surpreso com a prisão, ele não resistiu e também não sabia que o caso já havia sido julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Na época, o homicídio teve grande repercussão por ter acontecido dentro de uma das casas de shows mais frequentadas do estado. O local estava lotado quando o estudante foi atingido pelo tiro, que teria sido disparado durante uma discussão envolvendo ainda outra pessoa que depois foi absolvida do caso. Várias pessoas que estavam no Portal das Cores foram ouvidas e depois de reunir todas as provas substanciais do crime, a polícia indiciou Hedilberto por homicídio. O segundo investigado teria dito durante depoimento que viu Hedilberto entrando com uma arma na casa de shows.

Em 2004, os suspeitos foram condenados pelo Tribunal de Júri de Cabedelo, mas a Câmara do Tribunal de Justiça da Paraíba anulou o julgamento dos réus, acatando recurso da defesa que alegou que a elaboração dos quesitos teria induzido os jurados a erro. O segundo julgamento do caso foi realizado em 2011, na época Hedilberto foi condenado a 13 anos de prisão e o outro suspeito foi absolvido. Os advogados de Hedilberto recorreram ao Superior Tribunal de Justiça e em outubro do ano passado o processo foi transitado e julgado e devolvido para a Comarca de Cabedelo.

O delegado João Ricardo recebeu o mandado de prisão contra Hedilberto há sete dias e de imediato iniciou as investigações. “O nosso levantamento mostrou que Hedilberto não estava mais na Paraíba. Durante as nossas buscas recebemos informações que ele estava morando em Tibau do Sul e trabalhando como gerente de um restaurante. Na manhã da terça-feira, fomos até o local. Para não levantar suspeitas, chegamos lá agindo como turistas e, depois de identificar o investigado, esperamos ele ficar sozinho e apresentamos o mandado de prisão”, disse a autoridade policial.

Hedilberto foi encaminhado para João Pessoa e foi apresentado nesta quarta-feira ao Juiz para a audiência de custódia, que indicará a unidade prisional em que ele será recolhido.

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