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Prevendo impeachment, vereadores de JP pedem à bancada da PB defesa por eleições diretas

Após um dos donos do grupo JBS, Joesley Batistta, relatar em delação que gravou, em março desde ano, o presidente dando aval para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – que teve o mandato cassado -, vereadores de João Pessoa já preveem um processo de impeachment se aproximando. Participe da enquete no fim da matéria.


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Os parlamentares pessoenses decidiram, portanto, se antecipar aos fatos e aprovaram, nesta quinta-feira (18), um requerimento que será encaminhado à bancada paraibana no Congresso Nacional, pedindo apoio ao Projeto de Emenda à Constituição Federal (PEC 227), que prevê eleições diretas no caso de vacância da Presidência da República.

O pedido é de autoria do vereador Tibério Limeira (PSB). Segundo o parlamentar pessoense, deputados e senadores não têm legitimidade para assumir o cargo de presidente.

“Diante do iminente afastamento do presidente Michel Temer da presidência da república, gostaria que este parlamento se colocasse a favor das eleições diretas, porque o Congresso Nacional não tem a mínima legitimidade de comandar o país”, discursou Tibério. “Os presidentes das duas casas estão envolvidos e citados na Lava-Jato e a maior parte dos parlamentares também está envolvida em casos de corrupção. A saída para esta crise institucional são as eleições diretas. É a legitimação pelo voto popular. Esta deve ser uma bandeira unitária e supra partidária”, acrescentou.

O vereador Bruno Farias (PPS) concordou com o parlamentar, destacou que o país está precisando de uma “insurreição ética” e que os acusados devem presos e punidos, caso se confirmem as acusações.

Milanez Neto (PTB), a exemplo do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), sugeriu que a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, assuma o cargo – ela é a terceira na sucessão presidencial.

A vereadora Sandra Marrocos (PSB) concordou com o requerimento de Tibério Limeira e afirmou que hoje era um dia feliz. Por sua vez, a vereadora Eliza Virgínia (PSDB) e os vereadores Thiago Lucena (PMN), Bosquinho (PSC), João Almeida (SD) e Bispo José Luiz (PRB) discordaram da socialista e afirmaram que este era um dia triste para o Brasil.

“Com todo respeito, discordo da vereadora. O dia do impeachment não foi um dia feliz, como hoje também não é. Acordei frustrado com tudo que vi. Mas a gente não pode confundir frustração com falta de esperança. Precisamos de diretas já, mas pergunto quem seria um representante da gente hoje?”, refletiu Thiago Lucena.
O vereador Marcos Henriques (PT) defendeu Sandra Marrocos e a reforma política. “Entendo a vereadora, ela se alegrou por ver as máscaras caindo. A reforma política tem que ser amadurecida, não me sinto representado por um Congresso que é formado 80% por empresários. O mais importante é que as pessoas sejam punidas”, desejou o petista.

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