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Protesto em JP pede justiça 90 dias após atropelamento do agente Diogo; vídeo

Mais um protesto foi registrado nessa sexta-feira (21) pedindo justiça para o agente de trânsito Diogo Nascimento, que morreu após ser atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro durante uma blitz da Lei Seca em João Pessoa. A manifestação ocorreu no bairro de Mangabeira, na Zona Sul da Capital, e marcou os 90 dias do crime, cujo acusado, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, segue em liberdade. Confira abaixo reportagem da TV Correio.

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O grupo de manifestantes, composto por parentes, amigos e colegas de trabalho de Diogo, fez um ‘pit stop’ e adesivagem de veículos que passaram pelo local. Além pedirem a prisão do acusado do crime, agentes do Detran-PB que atuam nas operações da Leia Seca também pediram melhores condições de segurança para as atividades que executam.

“O sentimento é de revolta porque até agora nada foi feito e a gente não quer que esse crime fique impune”, disse o pai de Diogo, Damião de Sousa.

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“Três meses de luta! Não vamos parar até ver Rodolpho Carlos atrás das grades! Lutaremos sempre, não desistiremos jamais!”, diz postagem na página ‘Justiça para Diogo’, no Facebook.

Relembre o caso

Diogo Nascimento foi atropelado quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche que conduzia sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo de o suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, em sessão no dia 7 de março, não reavaliar o habeas corpus concedido a Rodolpho. A decisão argumentou que o processo “perdeu o objeto, uma vez que Rodolpho já se tornou réu”.

A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.

Confira reportagem da TV Correio:

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