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PSDB e Romero: pressão, ruptura e desistência

Ex-prefeito de Campina Grande não é mais o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado
Romero Rodrigues
Romero Rodrigues (Foto: Divulgação/Codecom-CG)

A reunião da cúpula do PSDB da Paraíba com Romero Rodrigues, em Brasília, deixou apenas uma certeza: o ex-prefeito não é mais pré-candidato ao Governo do Estado. A informação foi dada pelo deputado estadual Tovar Correia Lima, em entrevista ao programa Correio da Manhã, em Campina Grande, nesta quarta-feira (27).

Se segue no campo das oposições com o grupo, a resposta será dada mais adiante. Apesar de já estar clara, até mesmo para quem é de fora, de que Romero e PSDB estarão em caminhos opostos em 2022. “Claro que pode acontecer tudo, inclusive, nada. Mas, houve quebra na confiança. É fato”, analisou a jornalista Sony Lacerda, em seu blog.

De acordo com a publicação, o PSDB queria respostas imediatas, que o ex-prefeito de Campina Grande ainda não tem. Ou se tem, aguarda sinalização oficial do outro lado, no caso, do governador João Azevêdo. Ainda conforme o Blog de Sony Lacerda, Romero não teria gostado da pressão velada feita pelo deputado Pedro Cunha Lima que, em entrevista à 98 FM, fez questão de lembrar da lealdade do PSDB para com o ex-prefeito.

“O Dia D de Romero marca uma possível ruptura entre o grupo liderado pelo ex-senador Cássio Cunha Lima e Pedro. O ex-prefeito era a aposta para a disputa pelo Palácio da Redenção, em contraponto a João. O ex-prefeito foi sozinho, também não cabia outros, ao encontro dos tucanos. Poderia ter exercido a liderança imputada a ele, mas que parece desconhecer para “alegria” de alguns. Romero precisa decidir se continua agindo como vereador de Galante ou como ex-prefeito, por 8 anos, da segunda maior cidade da Paraíba, com gestões bem avaliadas”, avaliou Sony Lacerda.

Para a jornalista, compor chapa com João Azevêdo parece ser o melhor cenário para Romero Rodrigues, se pensar no sonho que ele tem de um dia ser governador da Paraíba. “Na oposição, sendo ele ou não cabeça de chapa, precisa se organizar. Hoje, é cada um por si. E, sozinho, ninguém ganha eleição”, justifica Sony Lacerda.

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