Editado no ano de 2011, pela Fundação Ormeo Junqueira Botelho, sob o patrocínio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o Prêmio Energisa de Artes Visuais (PEAV) realiza, nesta quinta-feira (23) a abertura da última mostra. A exposição ficará em cartaz até o dia 23 de novembro, na Usina Cultural Energisa. Entrada é gratuita e visitação pode ser feitas de terça a domingo, das 14h às 20h.
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A mostra coletiva traz trabalhos dos artistas Carlos Mélo (PE), Rafael Pagatini (RS) e Túlio Pinto (DF). Mélo apresenta um vídeo intitulado Três Invertido (Vídeo, 3min, 2010), produzido durante a residência artística, Home &Abroad, da Triangle Network, em Sintra, Portugal.
Rafael Pagatini participa com trabalhos da série Conversas com a paisagem que, a partir de pesquisas e viagens pelas cinco regiões brasileiras e por meio de técnica que aproxima e funde fotografia e xilogravura, retrata a geografia do país.
Já o brasiliense Túlio Pinto apresenta a instalação Nadir #9 (instalação, pedra, vidro, 2014), que ao inverter as potências de uma pedra e de uma lâmina de vidro, revela simultaneamente a força e a fragilidade oculta nos materiais. O contraste de forças – característica bastante presente na linha de pensamento do artista – resulta em um equilíbrio improvável que coloca o frágil versus o bruto.
Inaugurado na galeria de arte da Usina Cultural Energisa, em setembro de 2011, com a mostra DivortiumAquarum,do artista convidado, José Rufino, o PEAV realizou, em 2012, as exposições individuaisTempo para o Destino, da paraibana Marlene Almeida, ePoesia além do Verso, do mineiro Márcio Sampaio. Além das individuais foram realizadas, em 2013, três coletivas com nove artistas premiados: AoLeo, Amanda Mei, Braz Marinho, Chico Dantas, Grupo Mesa de Luz, Júlio Leite, Julio Meiron, Laércio Redondo e Márcio Almeida. Em 2014, o PEAV realizou a exposição Horizonte Comum, do paraibano Sérgio Lucena, finalizando com a presente exposição coletiva dos artistas Carlos Mélo (PE), Rafael Pagatini (RS) e Túlio Pinto (DF).
Selecionados por uma comissão formada pelos curadores brasileiros Fernando Cocchiarale, Glória Ferreira e Raul Córdula, o PEAV recebeu 579 inscrições, onde os curadores levaram em consideração propostas que apresentassem processos investigativos, atitude reflexiva diante da produção artística contemporânea e adequação entre conceito e linguagem utilizados, dentre outros critérios.