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Quase R$ 56 mi já foram investidos na PB pela Fundação BB

“O conhecimento que nasce da própria sociedade para resolver um problema social”. Esse foi o conceito de tecnologia social apresentado pelo presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Ramatiz Lopes Soares – Pepe, como é conhecido por todos – em entrevista ao Portal Correio. E são as fórmulas simples, que desmontam qualquer impressão de complicação que seja remetida ao termo ‘tecnologia’, que têm transformado a vida de 487,1 mil pessoas ao longo dos últimos dez anos de atuação da instituição na Paraíba.

De 2007 a 2017, a Fundação Banco do Brasil investiu R$ 55,8 milhões em 197 projetos localizados em 99 municípios paraibanos. E a promessa é que muitas outras ‘descobertas’ das tecnologias sociais sejam beneficiadas no estado. Pepe não quis antecipar quais serão essas novas possibilidades surgidas no estado e que devem contar com a instituição, mas nas entrelinhas de suas respostas sinalizou o que talvez possa ser o próximo projeto social paraibano a receber esse suporte financeiro.

“Eu estive recentemente na Paraíba conhecendo o Projeto Prima, um projeto fantástico que trabalha a inclusão social por meio da música e das artes. O que eles fazem lá? Eles pegam crianças e adolescentes da comunidade e formam a cidadania deles através da música. É simplesmente lindo o que eles fazem lá”, contou Pepe.

O diretor executivo da Fundação BB, Rogério Bressan Biruel, endossou as palavras de Pepe e foi ainda mais longe. “A Paraíba é um verdadeiro poço de descobertas de tecnologias sociais. Nós estamos, inclusive, estudando a possibilidade de aplicar algumas delas em outros estados, claro transformando todas para a realidade local da região onde elas serão implementadas”, revelou.

Tecnologias sociais

Voltando ao termo ‘tecnologia social’ citado no início da matéria e ao seu conceito, o presidente Pepe lembrou um termo que anda muito em alta nos últimos tempos no Brasil: o empoderamento. “Elas (as tecnologias sociais) têm a capacidade de fazer com que as comunidades possam se empoderar e se apropriar dessas tecnologias para resolver seus problemas de saúde, de renda, de educação, de habitação. Às vezes, a tecnologia é só um jeito da gente tratar uma pessoa com deficiência, uma forma de ensinar, uma forma de nos organizarmos, de criamos um jogo para ensinarmos alguma coisa. Ela é importante porque a própria comunidade é capaz de mudar sua realidade, de resolver um problema social”, ressaltou.

Sobre o projeto Prima citado por Pepe

É o Programa de Inclusão através da Música e das Artes, uma criação do Governo do Estado da Paraíba que nasceu em março de 2012 com a missão de criar orquestras em comunidades de vulnerabilidade social. No início, eram apenas cerca de 20 alunos na cidade de Cabedelo. Atualmente, está em nove cidades da Paraíba, atuando em 11 polos e servindo a mais de mil jovens e crianças. O foco é a rede pública de ensino. Nos valores apresentados pelo próprio programa eles citam que “acreditamos firmemente que a música é mola propulsora da educação e da cidadania”.

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