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‘Queremos gestão que integre, e não que exclua’, diz novo reitor da UFPB

O professor Valdiney Veloso Gouveia, escolhido como novo reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), disse nesta quinta-feira (5), ao Correio Debate, da Rede Correio Sat, que fará uma gestão de portas abertas e que integre.

A nomeação assinada pelo presidente Jair Bolsonaro foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (5). Ele concorreu pela Chapa 3, com Liana Albuquerque como vice-reitora, e obteve pontuação de 106,496, ficando em terceiro lugar. Valdiney Veloso foi nomeado para um mandato de quatro anos, a partir da próxima quarta-feira (11).

“Basta olhar para trás e ver a carreira que fiz na UFPB. Tenho muita garra e muita força, a UFPB será minha prioridade, queremos uma gestão que integre, e não que exclua e afaste pessoas”, disse ao repórter Thiago Moraes. “Estaremos de portas abertas para todas as ideias e pessoas”, completou.

Sobre as críticas, por não ter sido o mais votado, ele disse que as encara com “tranquilidade”. “Encaro tranquilamente. Sabia que elas viriam e vêm, porque existem grupos com interesses diversos, ocupando espaços variados. A manifestação pública é um direito de cada cidadão”.

Ouça a entrevista.

 

A Chapa 2, das professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega, venceu a consulta prévia, realizada em 26 de agosto deste ano, com 964,518 de pontuação. Já a Chapa 1 dos professores Isac Medeiros e Regina Celi, apoiados pela atual reitora Margareth Diniz, obteve 920,013 de pontuação.

Em setembro, o Conselho Universitário (Consuni), o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e o Conselho Curador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) formaram a lista tríplice. As professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega tiveram 47 votos dos conselheiros; os professores Isac Medeiros e Regina Celi contaram com 45 votos; e os docentes Valdiney Veloso e Liana Albuquerque não receberam voto dos conselheiros da UFPB.

O próximo reitor da UFPB irá liderar uma comunidade formada por 50 mil pessoas, sendo que 40 mil são estudantes de graduação. E ainda, uma massa crítica de docentes, pesquisadores de alto nível, em departamentos com laboratórios de ponta, mas que carecem de materiais e manutenção. Também irá gerenciar um orçamento robusto que, em 2020, está previsto alcançar R$ 1,87 bilhão, segundo o portal da Transparência do Governo Federal. Já foram executados R$ 888,88 milhões, até o momento.

Entenda no vídeo abaixo por que o reitor pode ser nomeado, mesmo sem ter sido o mais votado.


* Com blog da jornalista Sony Lacerda

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