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Questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Enem

O SAS Plataforma de Educação desenvolveu o Projeto ENEM, com apoio do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), que apresenta aos futuros universitários uma série de fascículos contendo questões no modelo ENEM, obedecendo à estrutura aplicada no exame e à Matriz de Referência. Todo o material tem como ponto de partida o Raio X ENEM, uma pesquisa realizada pelo SAS que identificou os conteúdos mais recorrentes no Exame nos anos de 2009 a 2019.

Os fascículos são divididos por área de conhecimento, conforme aplicado na prova e estudado no seu dia a dia: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Todos serão publicados no Portal Correio por meio do projeto ‘Conexão Enem’, com patrocínio do Unipê e Over Colégio e Curso.

Este é o último fascículo do Projeto ENEM sobre a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Vamos trabalhar questões das línguas portuguesa, inglesa e espanhola.

Dando continuidade ao ranking de conteúdos mais vistos no ENEM, em Língua Portuguesa agora aparecem questões sobre gramática (2,6%) e norma culta x norma padrão (1,8%). Em inglês, trabalhamos o domínio lexical da língua (12% das questões no ENEM) e a análise e interpretação de poemas e canções (11%). Já em espanhol, trazemos questões que abordam o texto literário em prosa (6%) e a função do texto (5,6%).

1.

TEXTO I

KATZ, Renina. Retirantes. [s.d.]. 1 original de arte, xilogravura, 23 cm x 29 cm. Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo). Reprodução fotográfica: Romulo Fialdini.

TEXTO II 

É aquela que fere 

Que virá mais tranquila

Com a fome do povo 

Com pedaços da vida 

Com a dura semente 

Que se prende no fogo de toda multidão 

Acho bem mais do que pedras na mão 

RAMALHO, Zé. A terceira lâmina. Intérprete: Zé Ramalho. In: ______. Antologia acústica. Rio de Janeiro: BMG, p1997. 1 CD. Faixa 6.

Os dois textos trabalham com uma realidade social muito peculiar a determinadas regiões brasileiras. Tal realidade também se identificaria com a retratada nos versos 

A)

Olha pro céu, meu amor 

Vê como ele está lindo 

Olha praquele balão multicor 

Como no céu vai sumindo 

“Olha pro céu”, de José Fernandes e Luiz Gonzaga. 

  1. B) 

Quando fevereiro chegar 

Saudade já não mata a gente 

A chama continua, no ar, 

O fogo vai deixar semente 

“Quando fevereiro chegar”, de Geraldo Azevedo e Fausto Nilo.

  1. C) 

Pernambucano dos olhos de holanda 

Do negro luanda cheirando a banguê 

Se destina vida severina

A moer na usina, remoer, moer 

“Cana caiana”, de Alceu Valença.

  1. D) 

Motoqueiro, caminhão, pedestre 

Carro importado, carro nacional 

Mas tem que dirigir direito 

Pra não congestionar o local 

Tanto faz você chegar primeiro 

O primeiro foi seu ancestral 

“Rua da passagem”, de Lenine e Arnaldo Antunes. 

  1. E) 

Se durmo sonho com ela 

Seu doutor já me disse que não adianta 

Usar os remédios que nascem do chão 

Pois raiz de planta não cura solidão

Pé de espinho”, de Rogério Soares, Stone e Luiz Carlos Pinoquio.

 

2.

No cartum, ao utilizar-se da metalinguagem, a cartunista Laerte estabelece com outra obra uma relação que se caracteriza pela 

  1. A) influência, pois atribui à personagem de Quino um papel determinante na construção de sua personalidade artística. 
  2. B) concorrência, pois dirige uma crítica a uma das principais criações do cartunista Quino como forma de ridicularizá-la. 
  3. C) imitação, uma vez que utiliza os mesmos traços de composição de Quino e toma para si uma das personagens criadas por ele. 
  4. D) discordância, já que utiliza outros traços estilísticos ao redesenhar uma personagem de Quino, a fim de sugerir uma atualização da obra deste. 
  5. E) censura, uma vez que coloca a personagem de Quino no papel de ré, como uma forma de se contrapor à postura crítica característica dela.

 

3. A música do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus, africanos e indígenas, trazidos por colonizadores portugueses, escravos e pelos nativos que habitavam o chamado Novo Mundo. Outras influências foram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enorme variedade de estilos musicais. Na época do descobrimento do Brasil, os portugueses se espantaram com a maneira de vestir dos nativos e a maneira como eles faziam músicas: cantando, dançando, tocando instrumentos (chocalhos, flautas, tambores). O maracá era um instrumento muito apreciado pelos índios tupis da costa do Brasil, e os índios costumavam dançar em círculos cantando e batendo os pés. Um dos cantos dos tupis era dedicado a uma ave amarela, uma espécie de arara, que eles chamavam “Canide ioune” (ave amarela na língua tupi). 

RAHME, Claudinha. História da música brasileira, Gazeta de Beirute, jul. 2015. 

Disponível em: <http://gazetadebeirute.com>. Acesso em: 18 out. 2017. 

Com base no texto, a formação da música brasileira foi influenciada pelo(a) 

  1. A) desaparecimento das contribuições africana e indígena. 
  2. B) universo cultural cristão implementado pelos jesuítas. 
  3. C) homogeneidade do estilo musical dos negros.  
  4. D) cruzamento entre diferentes traços culturais. 
  5. E) predominância da cultura do colonizador. 

4.

Meu verso rastero, singelo e sem graça 

Não entra na praça, no rico salão 

Meu verso só entra no campo da roça e dos eito 

E às vezes, recordando feliz mocidade 

Canto uma sodade que mora em meu peito. “

 

O poeta da roça”, de Patativa do Assaré. 

 

Os versos de Patativa do Assaré manifestam uma variedade linguística 

  1. A) isenta de traços de oralidade, apesar de ser aparentemente simples. 
  2. B) agregadora de regionalismos e de traços do universo oral em sua composição. 
  3. C) carregada de estereótipos linguísticos que reduzem o alcance de sua produção. 
  4. D) compatível com a norma culta, prestigiada em âmbitos sociais privilegiados. 
  5. E) marcada pela presença de construções sintáticas complexas e vocabulário erudito.

5.

Anjo no nome, Angélica na cara 

Isso é ser flor, e Anjo juntamente 

Ser Angélica flor, e Anjo florente 

Em quem, se não em vós se uniformara? 

[…] 

Se como Anjo sois dos meus altares 

Fôreis o meu custódio, e minha guarda 

Livrara eu de diabólicos azares 

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda 

Posto que os Anjos nunca dão pesares 

Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda

 “Anjo no nome, Angélica na cara”, de Gregório de Matos. 

 

São elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Barroco brasileiro, encontrados no poema, o(a) 

  1. A) preocupação do eu lírico com a realidade social e uso de hipérbatos. 
  2. B) conflito entre o ser e o parecer e respeito à métrica tradicional. 
  3. C) uso de linguagem simples e presença de jogo antitético. 
  4. D) liberdade formal da estrutura poética e temática sacra.   
  5. E) temática nacionalista e uso do verso livre.

6.

A expressão “Deixe a gripe na saudade”, empregada na peça de propaganda, é um dos elementos textuais voltados à inferência 

  1. A) do período de vacinação. 
  2. B) da importância da vacinação. 
  3. C) do público-alvo da vacinação. 
  4. D) dos motivos da necessidade de vacinação. 
  5. E) dos enunciadores da campanha de vacinação.

7.

O inolvidável papa João XXIII é quem nos ensina que a dignidade da pessoa humana exige normalmente como fundamento natural para a vida, o direito ao uso dos bens da terra, ao qual corresponde a obrigação fundamental de conceder uma propriedade privada a todos. 

É dentro desta autêntica doutrina cristã que o governo brasileiro vem procurando situar a sua política social, particularmente a que diz respeito à nossa realidade agrária. 

O cristianismo nunca foi o escudo para os privilégios condenados pelos santos padres. Nem os rosários podem ser erguidos como armas contra os que reclamam a disseminação da propriedade privada da terra, ainda em mãos de uns poucos afortunados.  […] Essa Constituição é antiquada, porque legaliza uma estrutura socioeconômica já superada, injusta e desumana; o povo quer que se amplie a democracia e que se ponha fim aos privilégios de uma minoria; que a propriedade da terra seja acessível a todos. 

Àqueles que reclamam do Presidente de República uma palavra tranquilizadora para a Nação, o que posso dizer-lhes é que só conquistaremos a paz social pela justiça social.[…] O povo quer que se amplie a democracia e que se ponha fim aos privilégios de uma minoria; que a propriedade da terra seja acessível a todos. 

DISCURSO de Jango na Central do Brasil em 1964. EBC, 12 mar. 2014. Disponível em: <http://www.ebc.com.br>. Acesso em: 9 fev. 2018. (adaptado) 

 

No texto, João Goulart fala sobre suas pretensões de modificar os setores econômico, fiscal e agrário do país por meio de um conjunto de medidas que viria a ser conhecido como Reformas de Base. Em seu discurso, ele faz referências constantes à religiosidade cristã, com o intuito de 

  1. A) criticar o materialismo e a noção de propriedade privada. 
  2. B) justificar as propostas de reforma agrária de seu governo. 
  3. C) desqualificar o conservadorismo político e religioso do país. 
  4. D) exaltar o papa João XXIII por ter defendido o direito à propriedade privada. 
  5. E) manifestar seu compromisso com o cristianismo e com a luta contra o comunismo.

8.

TEXTO I

TEXTO II

Por meio da análise de ambos os textos, constata-se que o público-alvo da campanha é composto, principalmente, por 

  1. A) militantes da causa feminista ou mulheres simpáticas às reivindicações desse movimento. 
  2. B) homens que naturalizam “cantadas” e outros tratamentos invasivos a mulheres na rua. 
  3. C) homens que se posicionam contrariamente às “cantadas” e outras práticas de assédio. 
  4. D) mulheres e homens que não compactuam com o machismo, combatendo-o.  
  5. E) mulheres suscetíveis a situações de assédio nas ruas.

9.

SAMICO, Gilvan. Criação – Homem e Mulher. 

Enciclopédia Itaú Cultural de arte e cultura brasileiras. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br>. Acesso em: 6 de Fev. 2018. 

A obra anterior, exposta na 32ª Bienal de São Paulo, revela um olhar singular sobre a cultura brasileira ao comunicar o(a) 

  1. A) força telúrica das narrativas populares que aliam o sagrado ao terreno. 
  2. B) anacronismo dos mitos e cosmologias do Nordeste brasileiro. 
  3. C) fuga da simetria e da verticalidade em suas composições. 
  4. D) reprodução fiel da xilogravura e da literatura de cordel. 
  5. E)  busca por desvencilhar a arte erudita da popular.

 

10.

Cadeau, de Man Ray. 

A imagem retrata a obra Cadeau, de Man Ray, um ready-made bastante conhecido e emblemático. A obra faz parte da estética dadaísta pelo fato de 

  1. A) enquadrar-se na lógica racionalista. 
  2. B) aderir a formas de arte institucionalizadas. 
  3. C) examinar o mundo por meio de um olhar lógico. 
  4. D) recontextualizar esteticamente um objeto do cotidiano. 
  5. E) privilegiar a comunicação direta, abdicando do discurso irônico.

 

11. O segundo manifesto, o Antropófago, desenvolve e explicita a metáfora da devoração. Nós, brasileiros, não deveríamos imitar e sim devorar a informação nova, viesse de onde viesse, ou, nas palavras de Haroldo de Campos, “assimilar sob espécie brasileira a experiência estrangeira e reinventá-la em termos nossos, com qualidades locais ineludíveis que dariam ao produto resultante um caráter autônomo e lhe confeririam, em princípio, a possibilidade de passar a funcionar por sua vez, num confronto internacional, como produto de exportação”. Oswald subvertia a ordem de importação perene – de formas e fórmulas gastas – e lançava o mito da antropofagia, trazendo para as relações culturais internacionais o ritual canibal. 

VELOSO, Caetano. Antropofagia. São Paulo: Penguin; Companhia das Letras, 2012. p. 54.

O movimento antropofágico foi uma vertente modernista do começo do século XX. Segundo as características levantadas no excerto, podem ser observadas características semelhantes nos traços da obra de:

A)

 

B)

 

C)

 

D)

 

E)

 

12. 

A entrega das chaves a São Pedro, de Pietro Perugino. 

A obra é uma das grandes realizações da arte renascentista em virtude da combinação de dois elementos formais característicos da pintura do período, que são o(a) 

  1. A) equilíbrio e a perspectiva. 
  2. B) religiosidade e o medievalismo. 
  3. C) temática pagã e o uso do sfumato. 
  4. D) racionalismo e o antropocentrismo. 
  5. E) conflito emocional e a exaltação da Antiguidade.

 

13.

De acordo com o eu lírico do texto apresentado, o amor se parece com 

  1. A) uma grande sensação de perda. 
  2. B) as coisas de que ele gosta muito. 
  3. C) o retorno de tudo aquilo que ele perdeu. 
  4. D) uma resposta às pessoas e às coisas perdidas. 
  5. E) as coisas que ele gostaria que tivessem acontecido.

14.

No cartão, foi utilizada a estrutura da terceira condicional porque o homem 

  1. A) está falando sobre uma possibilidade futura. 
  2. B) acredita que o que disse realmente aconteceu. 
  3. C) fala sobre algo do passado que não aconteceu. 
  4. D) tinha intenção de sair de casa após receber a visita. 
  5. E) planejava sair de casa antes de saber que teria visita.

15.

Work, work, work, work, work, work 

He said me haffi 

Work, work, work, work, work, work 

He see me do mi 

[…] 

Work, work, work, work, work, work 

When you ah guh 

Learn, learn, learn, learn, learn 

“Work”, de Rihanna. 

 

No fragmento da canção, é possível notar a presença do dialeto conhecido como Jamaican patois, comum no Caribe, o qual é evidenciado pelo uso de 

  1. A) repetições típicas de canções populares caribenhas. 
  2. B) gírias que reforçam a marginalização do eu lírico da canção. 
  3. C) estruturas que não correspondem à sintaxe da língua inglesa. 
  4. D) vocábulos que não se ajustam ao léxico da gramática normativa. 
  5. E) jargões que ilustram os valores de uma sociedade voltada para o trabalho.

 

16. Según el psicólogo, teórico social y filósofo francés Michel Foucault, el poder designa relaciones entre sujetos que, de algún modo, conforman una asociación o grupo; y para ejercerlo, se emplean técnicas de amaestramiento, procedimientos de dominación, y sistemas para obtener la obediencia. La relación de poder busca que el sujeto dominado realice las conductas deseadas, es decir, incita, induce, desvía, facilita, amplia o limita ciertos comportamientos. Y se lleva a cabo siempre sobre personas libres y, por ende, capaces de ver afectadas sus decisiones. Desde un enfoque diferente, podemos hablar de otra arista de gran importancia: el poder encubierto. […] En el terreno cotidiano encontramos múltiples ejemplos de ello. Imaginemos el poder encubierto el hijo que amenaza con marcharse de casa para que sus padres sean más permisivos con él, y el padre que presenta falsos síntomas de enfermedad para conseguir que sus hijos se preocupen por él y le presten una mayor atención. 

 

MARTIJA, Jorge. El poder según Foucault. Diário Información

Disponível em: <https://www.diarioinformacion.com>. Acesso em: 14 jul. 2018.(adaptado) 

É possível afirmar, após ter lido o texto, que o poder é um(a) 

  1. A) elemento nocivo para a maioria dos integrantes de um grupo social. 
  2. B) força percebida de forma clara e crítica pelos que estão sujeitos a ela. 
  3. C) fato questionado sistematicamente por aqueles que recebem seu impacto. 
  4. D) influência exercida pelos sujeitos presentes no topo da hierarquia do grupo. 
  5. E) mecanismo de controle inerente ao funcionamento de grupos sociais.

17.

Interpretando a tira, infere-se a ideia de que 

  1. A) aprender a cair é um processo tranquilo. 
  2. B) viver no chão é algo impossível de se executar. 
  3. C) descobrir como voar é algo que não pode ser evitado. 
  4. D) tentar voar vale a pena para evitar o tédio de estar no chão. 
  5. E) voar exige que se aprenda a viver feliz enquanto se está no chão.

18.

Verde que te quiero verde. 

Verde viento. Verdes ramas. 

El barco sobre la mar

y el caballo en la montaña. 

Con la sombra en la cintura 

ella sueña en su baranda, 

verde carne, pelo verde, 

con ojos de fría plata. 

Verde que te quiero verde. 

Bajo la luna gitana, 

las cosas la están mirando 

y ella no puede mirarlas. 

“Romance sonámbulo”, de Federico García Lorca. 

 

No poema, a cor verde pode adquirir inúmeros sentidos, como simbolizar a bandeira da Andaluzia, região em que o poeta viveu. Além disso, no trecho, a cor verde também pode simbolizar a 

  1. A) incerteza acerca da vida. 
  2. B) religiosidade do povo andaluz. 
  3. C) juventude da moça na varanda. 
  4. D) distância de um amor impossível. 
  5. E) indiferença do eu lírico com a natureza.

GABARITO

1.C

2.A

3.D

  1. B
  2. B

6.C

7.B

8.B

9.A

10.D

11.D

12.A

13.C

14.C

15.D

16.E

17.D

18.C

COMENTÁRIOS

 

1.C

A realidade apresentada nos versos da canção dialoga com os dois textos, mostrando dificuldades vividas por pessoas que realizam trabalho pesado em usinas e na agricultura.

 

2.A

Ao atribuir à personagem Mafalda, de Quino, a culpa por ter chegado onde está, a cartunista Laerte, que representa a si mesma no cartum, revela a influência do cartunista argentino em sua obra e na construção de sua personalidade artística. Possivelmente, a postura crítica de Mafalda contribuiu para que Laerte desenvolvesse uma obra na qual também se destaca o teor crítico.

 

3.D

O texto deixa clara a mistura entre as diferentes culturas, o que propiciou uma formação musical tão diversa no Brasil.

 

  1. B

“Sodade” e “rastero” são termos que ratificam os traços de oralidade na composição da verve linguística do artista.

 

  1. B

O poema como um todo é construído em versos de 10 sílabas métricas, respeitando-se ainda o esquema de rimas. O conflito entre o ser e parecer é típico da estética barroca, em que o artista vive o dilema entre a fé e a razão, e aparece no poema com o questionamento do eu lírico sobre o fato de a amada ser um “anjo”, mas, ao mesmo tempo, tentá-lo ao peca

 

6.C

A expressão “Deixa a gripe na saudade”, somada a outros elementos visuais da peça de propaganda, permite inferir que a campanha é direcionada a um segmento específico da população: os idosos. Tal relação é instituída com base na ligação semântica entre as noções de “saudade” e “passagem do tempo”, “velhice”.

 

7.B

O presidente demonstra, em seu discurso, que não há incompatibilidade entre a reforma agrária e os ideais religiosos associados à propriedade privada

 

  1. B

A propaganda tem como alvo o público masculino responsável pelo assédio. É a esse público que se solicita uma mudança de atitude (Chega de fiu-fiu!), ou seja, homens que naturalizam “cantadas” e outros tipos de tratamento invasivo direcionados a mulheres na rua.

 

9.A

Nos traços de Gilvan Samico, a força telúrica da cultura popular nordestina se faz presente por meio do resgate de narrativas, como a de Gênesis, aliadas a uma imagética formada a partir de traços populares oriundos do universo das xilogravuras.

 

  1. D

A estética dadaísta envolve a subversão da realidade, uma forma de crítica aos modelos de arte estabelecidos e também um questionamento à própria função da arte. Na obra, a introdução de um objeto cotidiano como o ferro de passar estabelece um questionamento sobre o que é arte e qual a sua função.

 

11.D

A pintura de Tarsila do Amaral utiliza referências do cubismo, mas a climatiza com temáticas nacionais, tal qual o conceito antropofágico, advindo do Modernismo, preconiza.

 

  1. A

Do ponto de vista técnico, a pintura preza pelo equilíbrio entre as partes, com a distribuição harmônica de elementos entre ambos os lados do quadro. Além disso, há uso da perspectiva, como se pode perceber em virtude da ilusão de profundidade da tela.

 

  1. C

O eu lírico expressa a ideia de que o amor é como se tudo aquilo que ele já perdeu voltasse para ele. Isso fica evidente no trecho: “like everything I’ve ever lost come back to me”.

 

  1. C

Pela interpretação do cartão, a terceira condicional é utilizada para indicar que a personagem teria saído de casa caso soubesse que teria visita. Logo, fala-se sobre uma situação que não aconteceu no passado.

 

15.D

Algumas palavras que constam do fragmento da canção são típicas do dialeto Jamaican patois, por exemplo, me haffi (I have to) e do mi (doing), que são comuns entre os falantes do dialeto, mas que diferem da norma-padrão culta da língua inglesa.

 

  1. E

Com a leitura, infere-se que o poder é um mecanismo de controle que é formado em grupos sociais de forma inerente e, muitas vezes, sem que seja percebido pelos integrantes.

 

  1. D

Ao ressaltar que aprender a voar não é fácil, mas viver no chão é entediante, a tira insinua que tentar voar vale a pena, já que a outra opção (viver no chão) não é agradável.

 

  1. C

A cor verde, além de simbolizar a natureza, aparece no poema como indicativo da idade da moça na varanda, que tem “verde carne, pelo verde”, denotando inexperiência, juventude.

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