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‘Rebeca contou sobre caso de Edvaldo’, diz testemunha

Uma jovem tida como uma das melhores amigas de Rebeca Cristina prestou depoimento nesta quinta-feira (28) durante o julgamento do padrasto da Rebeca, Edvaldo Soares da Silva, acusado de participação no crime. Durante o depoimento, ela confirmou que se sentia ameaçada por Edvaldo e relatou o conteúdo de mensagens trocadas entre o réu e o suposto amante.

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Conforme a testemunha, no dia do crime, Edvaldo e mais duas pessoas, que se diziam policiais civis, foram até a casa dela para questionar se ela sabia de algo sobre o assassinato de Rebeca.

Além disso, ela confirmou que o padrasto de Rebeca passou cerca de três meses indo quase que diariamente a casa dela para sondar sobre o que ela sabia do caso. Durante esse mesmo período, a testemunha relatou que recebia ligações ameaçadoras.

“Nunca tinha pensado em registrar um boletim de ocorrência contra ele na época. Não sabia se as ameaças por telefone eram dele”, falou a amiga de Rebeca, que também contou que após os três meses, Edvaldo parou de ir até a casa dela e as ligações telefônicas cessaram.

Caso homossexual de Edvaldo

A testemunha também relatou que Rebeca contou a ela sobre as mensagens de cunho sexual encontradas pela vítima no celular do padrasto.

“Eram mensagens amorosas que diziam aonde iriam se encontrar para fazer certas coisas e que eles já haviam feito essas coisas”, disse a testemunha.

O júri popular

Edvaldo Soares da Silva, réu no assassinato de Rebeca Cristina Alves Simões, ocorrido em  julho de 2011, vai a júri popular a partir das 9h desta quinta-feira (28). O julgamento deve se alongar até a noite e está sendo realizado no Fórum Criminal da Capital pelo titular do 1º Tribunal do Júri, Marcos William de Oliveira.

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