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Corretores veem risco grave de crise com paralisação do MCMV

A paralisação de recursos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ (MCMV) tem causado problemas que podem desencadear em uma grave crise no setor imobiliário da Paraíba. A reclamação é dos corretores e construtores do estado, que fizeram uma carreata durante manifestação nesta terça-feira (26), em João Pessoa.

Desde essa segunda (25), o Portal Correio aguarda uma posição do Ministério do Desenvolvimento Regional para que explique o porquê dos recursos não estarem sendo liberados.

A carreata

Centenas de construtores, corretores de imóveis e representantes de empresas imobiliárias participaram de ato público em protesto pela suspensão de recursos financeiros para MCMV.

A carreata teve início pela manhã, nos Bancários, e percorreu as principais avenidas do bairro, parando próximo às agências da Caixa Econômica Federal na avenida Sérgio Guerra e no Campus da UFPB, seguindo pelos bairros do Castelo Branco e Miramar, até chegar à Superintendência da CEF, na Avenida Epitácio Pessoa.

Caixa

A Caixa Econômica já havia informado que qualquer demanda referente ao MCMV deve ser tratada diretamente com o Ministério do Desenvolvimento Regional. Ainda assim, uma comitiva de manifestantes foi recebida pela gerente regional de construção civil da Caixa Econômica Federal na Paraíba, Aline Paiva, que previu para março a normalização no repasse dos recursos.

Risco de crise

“Geramos 30 mil empregos diretos e desde então só tivemos promessas não cumpridas da Caixa, já recorremos à bancada federal paraibana, que também não nos deu atenção”, desabafou o construtor Hélio Carvalho, da HACS Serviços e Construções.

Segundo ele, as desculpas são as mais variadas: “Ora a Caixa diz que governo federal não passou o subsídio, ora diz que é o FGTS e nesse meio tempo as cartas de crédito vencem dentro das agências”, disse o construtor Jair Teodoro.

Jair destacou a gravidade da situação, que além de gerar desemprego no setor da construção civil, afeta a economia, pois fornecedores de material de construção deixam de vender e corretores de imóveis deixam de receber seus honorários pela intermediação na venda dos imóveis.

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