A taxa de desemprego no Brasil fechou 2023 em 7,8%, o menor índice desde 2014. Porém, o país ainda sofre com a carência de mão de obra especializada em alguns setores, como a construção civil.
Um dado da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) ilustra bem a situação: em 2023, 7 em cada 10 construtoras sofrem com a falta de trabalhadores.
O problema foi tema da entrevista do empresário e presidente do Sistema Correio de Comunicação, Roberto Cavalcanti, no programa Correio Debate (TV Correio).
O Brasil vive uma dualidade: tem uma taxa de desemprego alta e em diversos setores uma carência de mão de obra, como na construção civil
Roberto Cavalcanti, empresário e presidente do Sistema Correio de Comunicação
Para Roberto, a solução do déficit de profissionais no mercado passa pela melhoria da formação técnica. Ele citou o exemplo da Alemanha como referência no incentivo ao ensino profissionalizante.
“É importante tratarmos o ensino profissionalizante da forma mais séria e competente possível. Qualquer pessoa que tiver uma formação positiva, qualquer que seja, onde ele se especializar tem emprego garantido”, disse Roberto.
O empresário também citou que a adaptação às novas tecnologias são um requisito muito importante para as empresas que buscam profissionais.
“As pessoas muitas vezes não vão ocupar determinadas tarefas por causa do despreparo, elas não dominam aquela tecnologia. E essa tecnologia está avançando em uma velocidade exponencial”, afirmou Roberto.
Veja a entrevista completa nos vídeos abaixo: