O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que a maior parte dos recursos repatriados do exterior deverá ser utilizada no pagamento dos chamados “restos a pagar”, que são as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro de cada ano. A informação foi confirmada pelo ministro nesta terça-feira (7) de manhã, depois de participar do seminário “Infraestrutura e desenvolvimento do Brasil”, aberto nesta manhã pelo presidente Michel Temer e promovido pelo Valor Econômico , em Brasília, com patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apoio do Banco de Desenvolvimento da América Latina.
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Dos R$ 46,8 bilhões arrecadados com a repatriação, o governo federal terá R$ 35,25 bilhões. O valor a ser usado nos restos a pagar poderá ficar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, segundo Meirelles.
Inicialmente a Receita tinha anunciado uma arrecadação de R$ 50,9 bilhões no valor declarado por pessoas físicas e jurídicas que aderiram ao programa de regularização de ativos (também conhecido como repatriação). Houve, porém, uma inadimplência de R$ 4,153 bilhões.
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