Uma verdadeira guerra branca foi declarada nos corredores do Palácio da Redenção nos últimos dias. E, embora a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) continue elogiando o governo de Ricardo Coutinho (PSB), por outro lado o socialista tem mostrado que não tem papas na língua e em todas as oportunidades que tem afirma que ficou na administração para não deixar a Paraíba ‘dar marcha à ré’.
Segundo ele, continuar no comando do Estado foi uma forma de evitar que um novo governo se formasse desmanchando as suas atividades administrativas. O socialista não demonstrou arrependimento da decisão de ficar e disse que não precisa de cargos para continuar fazendo política, “ao contrário de quem quer se manter no poder a todo custo para sugar do poder público. Tem gente que se perder o mandato agora em 2018 tem um infarto”, alfinetou Ricardo durante entrevista concedida no interior do Estado.
Já a vice-governadora Lígia em entrevista ao repórter Hiran Barbosa, listou adjetivos e descreveu sua opinião sobre alguns nomes na área da política paraibana. A começar por Ricardo Coutinho e João Azevêdo, os quais Lígia classificou de “competentes”.
Sobre os desistentes, Luciano Cartaxo (PV) e Romero Rodrigues (PSDB), a vice-governadora destacou que ambos vêm fazendo um bom trabalho em suas respectivas administrações.
Aos senadores, José Maranhão (MDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) , Lígia pontuou que o emedebista “ tem história na Paraíba” e o tucano “precisa repensar algumas ideias”. Sobre Lucélio Cartaxo, pré-candidato pelo PV, a vice-governadora resumiu: “ ainda vamos conhecer seu trabalho”.