Ricardo pode ter nova reunião com Michel Temer nesta terça-feira

O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) vai negociar com governadores um plano de recuperação dos Estados com a adoção de contrapartidas que garantam o fim em definitivo da crise fiscal, nesta terça-feira (22). Entre as medidas do cardápio que será analisado, estão a privatização de estatais, limite para o crescimento dos gastos de pessoal, autorização para captação de empréstimos no exterior e antecipação de receitas para os Estados (como a repatriação de recurso de brasileiros lá fora).

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Também está prevista uma reunião dos governadores com o presidente Michel Temer para tentar fechar o plano de recuperação fiscal dos Estados. Este encontro dependerá da evolução das negociações com Henrique Meirelles. Temer e seu ministro da Fazenda vão dizer aos governadores que qualquer ajuda não poderá comprometer o ajuste fiscal da União e que serão cobradas contrapartidas dos Estados em troca do socorro.

Segundo assessores presidenciais, não há espaço para ajuda caso os governadores não se comprometam com um cardápio de medidas fiscais que terão de adotar. O presidente decidiu negociar o socorro aos Estados para evitar uma crise grave neste final de ano, com cerca de 20 governadores sem recursos para pagar aos servidores o 13º salário.

Se o encontro de hoje se confirmar, será a segunda vez em menos de uma semana que o governador Ricardo Coutinho (PSB) se reunirá com o presidente Michel Temer para discutir a crise financeira dos Estados e buscar soluções para situação fiscal da Paraíba. Desta vez o encontro foi convocado pelo presidente e deve ocorre com a participação dos demais governantes para tratar da situação financeira que preocupa a todos.

Ricardo Coutinho deve reiterar os pleitos formulados na primeira audiência e espera agilidade nas medidas emergenciais de socorro de Temer à Paraíba, dentre elas liberação dos recursos das multas dos recursos da repatriação de ativos no exterior, que ampliará o montante destinado ao Estado de R$ 187 milhões, relativo ao percentual do imposto de renda cabível ao Estado, para R$ 375 milhões. Além disso, o governador espera a contrapartida da União para obras que estão sendo executadas no Estado, dentre elas o Hospital de Oncologia em Patos e o Hospital Metropolitano, em Santa Rita.

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