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Risco de febre amarela aumenta com turistas no Carnaval; Saúde de JP alerta

Com a chegada do Carnaval e o fluxo maior de turistas, a Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alerta a população para os cuidados com a febre amarela. Apesar de não haver surto da doença em João Pessoa, aparecendo os sintomas o cidadão deve procurar os serviços médicos nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA).  

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Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. A forma mais grave da doença é rara e costuma ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela. Segundo os dados da Vigilância Epidemiológica da SMS, João Pessoa não teve nenhum caso notificado ou suspeito da doença.

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De acordo com o gerente da Vigilância Epidemiológica, Daniel Batista, o cidadão que apresentar algum dos sintomas deve procurar a UPA da sua região. “Além do atendimento, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica presente em todas as UPAs está preparado para acompanhar os casos que possam aparecer. O paciente deve relatar os sintomas e por onde viajou nos últimos 15 dias. Os tratamentos mais graves devem ser encaminhados aos hospitais de referência (Clementino Fraga e Hospital Universitário Lauro Wanderley, o HU)”, explicou.

Daniel Batista ressaltou ainda que as pessoas que irão viajar para áreas endêmicas da febre amarela devem procurar o Centro Municipal de Imunização, no antigo Lactário da Torre, das 8h às 11h. “A equipe responsável pela saúde do viajante irá orientar sobre os cuidados pré, durante e pós a viagem. Só devem ser vacinadas, exclusivamente, as pessoas que vão viajar para região de risco no Brasil e no exterior, as demais deverão ser vacinadas de acordo com o calendário de imunização”, explicou.

A vacina é contraindicada para: crianças com menos de 6 meses de idade; pacientes com imunossupressão de qualquer natureza; indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina); pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Transmissão

A doença pode ser categorizada em febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, e febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe. “A febre amarela urbana acontece quando um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham. Já a febre amarela silvestre os mosquitos destas regiões se infectam picando primatas com a doença e podem transmitir a um humano que visite este habitat”, explica a coordenadora de Doenças Transmissíveis da SMS, Danielle Lucena.

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