O ex-senador e empresário Roberto Cavalcanti, diretor-presidente do Sistema Correio de Comunicação, descartou participar da disputa das eleições de outubro. Ele, que já foi suplente de senador por duas vezes, chegando a exercer a titularidade do mandato nas duas ocasiões, negou que tenha interesse de brigar por uma candidatura ao Senado Federal e até mesmo por uma nova suplência.
Em entrevista nessa quinta-feira (1º) ao programa 27 Segundo, da RCTV canal 27 da Net Digital, Roberto Cavalcanti revelou que seu objetivo atualmente é continuar se dedicando à vida empresarial. “As pessoas não acreditam, mas na verdade eu não vou ser candidato a nada. Eu sou candidato a empreender algumas coisas que ainda possam complementar a alegria em minha vida. Eu tenho que tomar atenção ao meu prazo de validade, de viver um pouco mais. Eu trabalho desde jovem”, explicou.
Roberto Cavalcanti contou das experiências que teve quando assumiu a titularidade do mandato e brincou ao afirmar à “concorrência” que não pretende entrar na corrida eleitoral.
“Fiquem tranquilos, em termo de concorrência, porque não serei concorrente de ninguém e em termos de ser suplente, que foi uma grande experiência, também. No Senado Federal às vezes havia o lado pejorativo da suplência. Eu digo que a suplência de senador é diferente suplência de deputado. A suplência de deputado é um cargo que você tem uma expectativa, haja vista que você não foi eleito para ser titular, enquanto no Senado Federal, o suplente ele já concorre. Eu tive a oportunidade de ser suplente de dois senadores, de Ronaldo Cunha Lima e de José Maranhão. Foram duas experiências belíssimas”, disse.
Ele lembrou também que ainda tramitam no Congresso Nacional projetos de sua autoria, apresentado quando ele assumiu como senador, como é o caso do projeto de lei que pretende tipificar como crime federal os crimes cometidos a jornalistas. Ele revelou ainda que vive na expectativa de que essa sua proposta seja aprovada e vire lei no país.